A experiência da vida

Todo corpo foi feito para a morte. Nascer e morrer são parte do nosso exercício vivencial. O trabalho na vida física é o treino da consciência, onde o labor na lida com a vida nos dá no esforço pela sobrevivência a ciência de nosso poder e a possibilidade de expandirmos a nossa força alhures, onde quer que estejamos em espírito.

A morte segue o corpo assim como o carro segue as patas do boi. Devemos nos esmerar ao máximo possível para nos mantermos vivos em corpo, mas sem nos apegarmos a ele, pois ele é apenas um instrumento no nosso trabalho no mundo. Desta forma, quando ele se desligar do espírito, estaremos prontos para prosseguir.

A experiência da vida na lida diária nos fortalece, quando temos a certeza e a compreensão daquilo que somos verdadeiramente. O poder exercido continuamente em nossos sentimentos, pensamentos e ações são o adubo para o nosso caminho e o álibi para o perdão de nossos erros anteriores, na correção de nosso ser.

Assim, nos preparamos para a morte do corpo a cada momento. Cada instante passado é um tempo a menos em nossa existência material. Vivemos em um cronômetro retroativo, que marca o quanto falta para partirmos daqui. Desta forma, tudo o que temos a fazer é nos esforçarmos ao máximo em nossa existência amorosa.