Viajante
Eu e minha mochila faremos uma viagem ao inesperado.
A minha bagagem?
Uma caneta, uma folha de papel e nenhum destino final. Ainda.
Irei um pouco mais adiante, logo ali na curva seguinte, onde rodopia o vento.
Descanso meu ombro, recosto em grande tronco, sob a sombra de poucas folhas.
Os raios do sol queimando parte das minhas pegadas.
E por toda parte, pequenas relíquias de um viajante.
Desavisado o meu prosseguir, não perguntei onde me leva a próxima estrada
Sou viajante com duas metades.
Uma deseja ficar de olhos vedados, assim nada lhe passa diante da vista cega.
A outra metade, desbrava o mundo, rema, salta, arremessa.
A metade que fica imagina como seria.
A metade que segue, entende, toca, saboreia!
A metade que ficou, ainda anseia... mas nada permeia.
A metade que se foi voltou com os pés calejados, ombros cansados.
Em sua mochila, folhas rabiscadas e ainda gotejando sua erudita jornada, pelo mundo que em entrelinhas há.
Eu e minha mochila faremos uma viagem ao inesperado.
A minha bagagem?
Uma caneta, uma folha de papel e nenhum destino final. Ainda.
Irei um pouco mais adiante, logo ali na curva seguinte, onde rodopia o vento.
Descanso meu ombro, recosto em grande tronco, sob a sombra de poucas folhas.
Os raios do sol queimando parte das minhas pegadas.
E por toda parte, pequenas relíquias de um viajante.
Desavisado o meu prosseguir, não perguntei onde me leva a próxima estrada
Sou viajante com duas metades.
Uma deseja ficar de olhos vedados, assim nada lhe passa diante da vista cega.
A outra metade, desbrava o mundo, rema, salta, arremessa.
A metade que fica imagina como seria.
A metade que segue, entende, toca, saboreia!
A metade que ficou, ainda anseia... mas nada permeia.
A metade que se foi voltou com os pés calejados, ombros cansados.
Em sua mochila, folhas rabiscadas e ainda gotejando sua erudita jornada, pelo mundo que em entrelinhas há.