PARA O DEUS DESCONHECIDO
Não há como negar, o clima natalino contamina. E eu vou iniciar esta crônica com uma saudação grega, geralmente feita quando enchemos de forma lente e cuidadosamente uma taça de vinho: PARA O DEUS DESCONHECIDO, que segundo o escravo grego Enéias, quando indagado pelo filho Lucano, quem era esse Deus Desconhecido, respondeu: é um Deus que não possui os atributos do homem, nem vícios nem suas pequenas virtudes e que não deve ser entendido pelos homens, mas que Ele é poderoso, onisciente e onipresente, e ainda assim está impregnado em cada partícula de quanto existe, seja árvore, ou pedra, ou humanidade.
Sem fugir do tema, mas precisamente sobre Deus, tenho de Horácio palavras, com as quais comungo, diz ele: “ Se um homem olhar com amorosa compaixão para seus semelhantes sofredores, e tomado de amargura indagar aos deuses: Por que afliges meus irmãos?, então ele é, sem dúvida alguma olhado por Deus mais ternamente do que o homem que com Ele se congratula por ser misericordioso e o deixar florescer com infelicidade, tendo só palavras de adoração para oferecer. Porque o primeiro reza por amor e piedade, atributos divinos, tão próximo do coração de Deus, e o outro fala pelo egoísmo complacente, um atributo animalesco, que não se aproxima da luz envolvente do espírito de Deus.”
A propósito, o rumo da prosa tenha a sua razão de ser, andei lendo “Médico de homens e de Almas”, baseado na vida de São Lucas, da escritora Taylor Caldwell.
Por hoje é só, desejando um FELIZ NATAL, ESPERANDO QUE TODOS OS SONHOS NÃO REALIZADOS NESTE ANO QUE SE FINDA, SEJAM CONCRETIZADOS NO PRÓXIMO PARA TODOS QUE EXPRESSAM AQUI NESTE RECANTO, O SEU PENSAMENTO, SEU PONTO DE VISTA SOBRE VARIADOS TEMAS E VARIADOS GÊNEROS LITERÁRIOS, SÃO TODOS ÓTIMOS E MERECEDORES DO RECONHECIMENTO POR TODO TRABALHO QUE EXECUTAM. FELIZ NATAL, MEUS QUERIDOS COMPANHEIROS/COMPANHEIRAS.