Rindo com Papini

Carlos Amado Troche Gonzalez ou simplesmente PAPINI.

Meu irmão mais velho. Mais que um irmão, um amigo. Diria mesmo meu Guru, meu Ídolo!

Em 2006, aos 52 anos, se mandou para o além.

Com violão e voz desafinados animava qualquer festa, ponta esquerda dos mais "lisos" e não fugia de briga se era para defender honra, mulher ou amigo. Romantico, sonhador e gozador incorrigível.

Deixo esta página-homenagem da maneira que ele gostaria de ser lembrado: com muito bom humor. Não me culpem se não conseguir arrancar míseros sorrisos de vocês pois longe de mim a graça natural do "mano" PAPINI.

Por pura curtição, um vez se empregou de garçom num restaurante da cidadezinha onde residia. Um dia atendeu um casal muito bem vestido e adinheirado. Ao se aproximar solícito, o freguês foi logo pedindo: "Por favor, traga-nos algo para comer". Papini, imediatamente, lhe entrega o cardápio colorido que o homem afasta dizendo: "Não quero ver isso, escolha você mesmo um bom prato para nós pois nós confiamos no seu bom gosto. Não se fez de rogado e de pronto mandou esta: "Entendo, perfeitamente, cavalheiro. Eu tambem não sei ler..."