50 Maneiras
Existem cinquenta maneiras de deixar de coleccionar o mesmo cromo, já diziam Simon e o Garfunkel. Pois eu cá acho que eles não quiseram dar a receita certa. Ou não a sabiam de todo. Afinal são homens. E os seres do sexo masculino nem sabem bem o que é isso de coleccionar o mesmo cromo numa caderneta que parece nunca mais ter fim. Eis que eu descobri um velho livro numa arca perdida que revela que de facto existem quinze estratégias capazes de resultar na quebra do feitiço que nos faz repetir vezes sem conta a lembrança de uma determinado indivíduo. Sem mais delongas, hei-las:
1ª- Moa num almofariz dois escravelhos misturando paulatinamente cinco decilitros de leite de burra. Reserve a mistura. De cada vez que a imagem da criatura lhe vier à cabeça beba um gole da mistela. Vai ver que os reflexos condicionados de Pavlov não a vão decepcionar. Claro que encontrar escravelhos e leite de burra não é tarefa simples. Se residir em zona urbana esqueça esta medida e passe à seguinte.
2ª- Numa noite de Lua Cheia, vá para a rua à meia-noite e diga: “que caia um tostão de cada vez que me lembrar do parvalhão!”. Se não adiantar muito sempre amealha uns trocos e não se perde tudo. Se entretanto ficar rica mas continuar com o mesmo problema passe medida seguinte.
3ª- , 4ª e 5ª não se conseguem ler pois as páginas estão muito danificadas. Lamento muito.
6ª- Abstenha-se de usar o telemovel. Esse objecto é tão prejudicial para a libertação de cromos pouco recomendáveis que já estava prevista a sua destruição há milhares de eras pelos antigos sábios.
7ª- Ofereça o seu telemovel a um sem-abrigo uma vez que não consegue largar o vício das sms.
8ª- Volte à primeira medida. Nem que tenha de se mudar para o campo.
Da 9ª à 33ª está escrito em grego. Suponho que seja só para gregas.
34ª- Veja durante 24 horas seguidas o filme Meet Joe Black e verifique que o seu cromo não é o homem mais bonito que existe à face da terra.
35ª- Tente com qualquer filme em que entre o George Clooney.
36ª- tente com qualquer um dos filmes em que entrem os dois ao mesmo tempo.
37ª- Repetir a primeira medida mas substituir os dois escravelhos por bosta de elefante. Poderá ter de assaltar o Zoo mais próximo da sua casa.
38ª à 45ª- Está escrito em mandarim. Não nos interessa muito.
46º- Faça o seguinte exercício: imagine que o seu cromo de estimação lhe diz palavras românticas com um tom de voz bem fininho. E que os seus dentes estão podres.
47ª- Faça o seguinte exercício: imagine o seu cromo habitual a tomar chá numa amena cavaqueira com o José Castelo Branco, de truçes.
48ª- A coisa está preta. Vai ter de aprender mandarim.
49ª- O problema é muito grave: aprenda grego!
50ª- Aceite as evidências: Você é burra!
Existem cinquenta maneiras de deixar de coleccionar o mesmo cromo, já diziam Simon e o Garfunkel. Pois eu cá acho que eles não quiseram dar a receita certa. Ou não a sabiam de todo. Afinal são homens. E os seres do sexo masculino nem sabem bem o que é isso de coleccionar o mesmo cromo numa caderneta que parece nunca mais ter fim. Eis que eu descobri um velho livro numa arca perdida que revela que de facto existem quinze estratégias capazes de resultar na quebra do feitiço que nos faz repetir vezes sem conta a lembrança de uma determinado indivíduo. Sem mais delongas, hei-las:
1ª- Moa num almofariz dois escravelhos misturando paulatinamente cinco decilitros de leite de burra. Reserve a mistura. De cada vez que a imagem da criatura lhe vier à cabeça beba um gole da mistela. Vai ver que os reflexos condicionados de Pavlov não a vão decepcionar. Claro que encontrar escravelhos e leite de burra não é tarefa simples. Se residir em zona urbana esqueça esta medida e passe à seguinte.
2ª- Numa noite de Lua Cheia, vá para a rua à meia-noite e diga: “que caia um tostão de cada vez que me lembrar do parvalhão!”. Se não adiantar muito sempre amealha uns trocos e não se perde tudo. Se entretanto ficar rica mas continuar com o mesmo problema passe medida seguinte.
3ª- , 4ª e 5ª não se conseguem ler pois as páginas estão muito danificadas. Lamento muito.
6ª- Abstenha-se de usar o telemovel. Esse objecto é tão prejudicial para a libertação de cromos pouco recomendáveis que já estava prevista a sua destruição há milhares de eras pelos antigos sábios.
7ª- Ofereça o seu telemovel a um sem-abrigo uma vez que não consegue largar o vício das sms.
8ª- Volte à primeira medida. Nem que tenha de se mudar para o campo.
Da 9ª à 33ª está escrito em grego. Suponho que seja só para gregas.
34ª- Veja durante 24 horas seguidas o filme Meet Joe Black e verifique que o seu cromo não é o homem mais bonito que existe à face da terra.
35ª- Tente com qualquer filme em que entre o George Clooney.
36ª- tente com qualquer um dos filmes em que entrem os dois ao mesmo tempo.
37ª- Repetir a primeira medida mas substituir os dois escravelhos por bosta de elefante. Poderá ter de assaltar o Zoo mais próximo da sua casa.
38ª à 45ª- Está escrito em mandarim. Não nos interessa muito.
46º- Faça o seguinte exercício: imagine que o seu cromo de estimação lhe diz palavras românticas com um tom de voz bem fininho. E que os seus dentes estão podres.
47ª- Faça o seguinte exercício: imagine o seu cromo habitual a tomar chá numa amena cavaqueira com o José Castelo Branco, de truçes.
48ª- A coisa está preta. Vai ter de aprender mandarim.
49ª- O problema é muito grave: aprenda grego!
50ª- Aceite as evidências: Você é burra!