Desabafo Cíclico.

É com muito desprazimento que venho situar sucessos vividos na presente revolução de nosso astro mãe. Temo ter mais uma vez que deparar-me com a indiligência desta refeição em turba de cérebros. Nego-me “Levar à Cena” pensamentos de outrem, mantidos que estão em estado pusilânime. Fica clara a poltronaria aqui implantada e disseminada através do receio e dos vigilantes de “Lucros Cessantes”, cotejadores das vantagens econômicas alheias, digeridos pelos que representam “Princípios doutrinários”, tornados inverdades nos meandros das improbidades políticas: Arquitetamos assim venturo ditoso?

De início a taquicardia tomou-me o peito, vinda de arroubo jubiloso, momento indescritível vivido em meu cerne! Ventos sopram e minhas raízes sustentam o meu inteiro ser, durante bons e maus momentos. Mais uma vez me engajaria em processo ordinário... É verdade! Há certo tempo desejamos o descanso dos dias certos e tediosos, advindos de rotinas vulgares, brotação natural dos detentores dos devidos dotes.

Desafio maior seria vencer-me em esgrimia mental, visando à batalha com detentores de poderosas canetas, ignorantes em suas almas, mas aprisionando-nos pelo poder econômico quimicamente constituído e tornado realidade na disseminação dos conhecimentos corpóreos, garantindo o ganho daqueles que se vestem de branco em momentos em que nosso corpo se reveste de vermelho. Alegria em receber “boleto” que garantia a continuidade do processo. Venci mais uma vez!

Posto frente a frente com a vitória almejei a normalidade dos eventos. Acreditei ser digno de ocupar o meu lugar, assumir responsabilidades, salvar almas despojadas de melhor encaminhamento... Com fervor defender o destino de minha pátria! Muitos ainda sofrerão de bruxismo mesmo estando em estado de vigília, lucubrarão motivos assistindo a desordem proveniente dos próprios atos. Pode o professor esquivar-se da determinação volitiva adequada? Os ensejos exibem-se: temos obrigação de reparar o mal causado a outros?

Em verdade, abortados foram meus anseios! O ciclo das infaustas disputas se iniciava, almas de “outro mundo” atuavam... Indivíduos sequiosos buscavam atingir a autoridade institucional, poderem dar valência a inabilidade de seus procedimentos, aumentando as mazelas vividas por meus pupilos. Sonham faixas e brasões adornando seu putrefeito tórax, caixa desprovida de escrúpulos, feita desta maneira ao determinar existências, tendo reluzentes metais a balizar suas decisões. Como poderia me sentir? Conformar-me com uma morte vindoura? Entregar minha alma a Deus e não mais me comprometer com meu trabalho?

Continuei a desenvolver minhas atividades, sempre tendo em vista meu beneficiário. É verdade... Continuei a ver os mesmos acontecimentos, o asco tomou conta de minha “anima”... Sinto-me afortunado ao ver as dimanações oriundas de veementes trabalhos desenvolvidos, alguma esperança sobrevive na “Turba de Cérebros”... Pena que alguns ainda irão se ofender com o aqui exposto e tentarão perpetrar atos intimidativos, na esperança de esconderem suas inaptidões, sem saberem que aqueles que dedicam-se a apreciação de leis e fatos podem, caso queiram, reverter atitudes espúrias. É... Eu sei! Essa não foi para rir mesmo. Peço perdão ao leitor!

A. Luiz Canelhas Jr

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