O Testículo Que Não Queria Sair
Era uma vez um testículo que vivia debaixo da pele de um cão. Não estava no sítio certo, aquele local anatómico destinado pela natureza para que os testículos vivam. No entanto ele gostava da sua morada. Nem sequer era muito longe da casa do seu testículo irmão. Estava mais perto do corpo e por isso recebia mais calor. Este facto fê-lo atrofiar e tornar-se mais pequeno. Enquanto o seu irmão se mostrava imponente e sadio debaixo do escroto ele definhava no aconchego do seu malhufo. Mas era feliz assim.
Um dia na mesa do cirurgião duas mãos tentavam agarrá-lo com contumácia. Horrorizado tentava escapar dentro dos seus limites. Saltitando para um lado e para o outro. Escapulindo sempre por um triz dos dedos persistentes aos gritinhos: ui,ui,ui...
“ Malvados humanos que não me deixam viver em paz e sossego no conforto do meu lar. Porque é que não levam só o meu mano que é garboso e está ali à mão de semear?
Eu sou tão feliz neste animal! Não quero deixar o meu cão. Este cão é meuuuuuuuuu!”
“Puxa, estava a ver que não! Que força tive de fazer para espremer para fora este testículo transviado! Agora vou ficar com a mão empenada. Que puta de vida a minha. Porque não fui para cantor pimba? Podia andar pelo país a ganhar a vida de festa em festa. Só a minha guitarra ficou comigo...lálálálá”
“ Que estranho que me sinto. A minha amiga Pitucha de repente parece-me tão assaloiada. Que horror! Como é que eu tive esta ninhada de rafeiros com esta pindérica. Ora deixa-me lá ir dar uma olhadela ao Samoyedo da vizinha. Que linda juba branquinha. Olá, amigo! Sou eu o Jarbas!| Ai que bruto! Pronto não queres conversar civilizadamente vai-te lá embora. Que estúpido! Ser um cão de fino trato não está fácil.
Onde pára o meu osso?”
Era uma vez um testículo que vivia debaixo da pele de um cão. Não estava no sítio certo, aquele local anatómico destinado pela natureza para que os testículos vivam. No entanto ele gostava da sua morada. Nem sequer era muito longe da casa do seu testículo irmão. Estava mais perto do corpo e por isso recebia mais calor. Este facto fê-lo atrofiar e tornar-se mais pequeno. Enquanto o seu irmão se mostrava imponente e sadio debaixo do escroto ele definhava no aconchego do seu malhufo. Mas era feliz assim.
Um dia na mesa do cirurgião duas mãos tentavam agarrá-lo com contumácia. Horrorizado tentava escapar dentro dos seus limites. Saltitando para um lado e para o outro. Escapulindo sempre por um triz dos dedos persistentes aos gritinhos: ui,ui,ui...
“ Malvados humanos que não me deixam viver em paz e sossego no conforto do meu lar. Porque é que não levam só o meu mano que é garboso e está ali à mão de semear?
Eu sou tão feliz neste animal! Não quero deixar o meu cão. Este cão é meuuuuuuuuu!”
“Puxa, estava a ver que não! Que força tive de fazer para espremer para fora este testículo transviado! Agora vou ficar com a mão empenada. Que puta de vida a minha. Porque não fui para cantor pimba? Podia andar pelo país a ganhar a vida de festa em festa. Só a minha guitarra ficou comigo...lálálálá”
“ Que estranho que me sinto. A minha amiga Pitucha de repente parece-me tão assaloiada. Que horror! Como é que eu tive esta ninhada de rafeiros com esta pindérica. Ora deixa-me lá ir dar uma olhadela ao Samoyedo da vizinha. Que linda juba branquinha. Olá, amigo! Sou eu o Jarbas!| Ai que bruto! Pronto não queres conversar civilizadamente vai-te lá embora. Que estúpido! Ser um cão de fino trato não está fácil.
Onde pára o meu osso?”