Natal
Cronica de Natal
Eu devia ter uns cinco anos.
E acreditar em Papai Noel foi minha maneira de aprender a sonhar.
Nos morávamos ao lado de um Armazém.
Ter um armazém era prova de riqueza na minha ingenuidade infantil.
Mas o fato, era que éramos vizinhos de um menino rico , meu amigo.
Então depois de muita conversa resolvemos pedir a Papai Noel o mesmo presente.
Um trem de corda, aqueles que precederam os elétricos e corriam
sobre trilhos. Quanta imaginação ele me despertava.
Assim escrevemos ao bom velhinho e pedimos nossos trens.
Que ansiedade nos dias antes do Natal.
Finalmente a noite chegou nem dormi de ansiedade e emoção ia ter afinal Meu trem de corda!
De manha, não havia nada alem de uma lata de goiabada,minha avo’ entendiade Natal ma não podia realizar meus sonhos.
Fui a casa do meu amigo vizinho e ele esta radiante brincando com seu trem.
Voltei chorando para casa e perguntei como o Papai Noel se equivocara tanto.
E ela me consolando disse ...o trem do seu amigo era o ultimo que o Papai Noel tinha e como a casa do seu amigo vem antes da nossa ele deu a ele.
Mas lhe deixou uma gostosa goiabada que você tanto gosta você deve ser grato.
Feliz Natal completou.
Eu indignado disse ...mas como se nossa casa fica do lado da cidade que o Papai Noel vem!
Eu não sabia ainda de onde ele vinha e nem para quem.