Caneta sem tinta.

Certa tarde ,lá estava eu ,com meus pensamentos e a solidão.

Meditando com meus sonhos e esperanças ,me veio então uma história.

Mais um texto,ou quem sabe o inicio de um novo livro,

Infantil,poesia,conto...

Não importa o que era na verdade.

Chovia muito, relâmpagos ,

raios ,trovões...

Não poderia eu então ligar o pc.

Corri de um lado para o outro,

Em busca de uma lápis preto,uma caneta,canetinhas das crianças ou até mesmo um lápis de cor qualquer.

Não encontrei.

Encontrei apenas uma caneta colorida,azul claro,sem tinta.

Fábulas,foi a única palavra que escrevi com o restinho da tinta .

Mas que solução então?

O jeito foi escrever com a caneta sem tinta mesmo.

Texto de duas páginas da agenda. Por incrível e inacreditável que pareça:texto de caneta sem tinta.

Absurdo,abstrato,não!Realidade!

Como pode hoje em pleno século xxI,

Na mais avançada geração de computadores (até de bolso)...

Um poeta sofrer esse tipo de necessidade..

Gostaria de gritar para todo o mundo ouvir, (não o meu amor),

Mas a poetisa que sou ...e daí?

Eu quero sim ser lida,reconhecida,comentada,

aplaudida, amada,

Homenageada...é pecado?

Ah, e se der ganhar algum dinheiro ,

Pelo menos para comprar umas canetas...

Fernanda Ferreira Baylon
Enviado por Fernanda Ferreira Baylon em 01/12/2008
Código do texto: T1312778
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