Marginalidade
Prezado leitor, observador, crítico de nós escritores, aprendiz através da leitura, conhecedor das causas polêmicas.
A luta não é minha, não é sua, nem tão pouco dos responsáveis pela nação. A luta é da vitima. Por isso fazem guerra.
Febem, vergonha nacional, antro de perdição, escola de formação de bandidos, joio na terra de ninguém.
Este nome tem que ser banido com todo seu conteúdo
Jovens e crianças precisam ser educados desde o ventre e para tanto é necessário educar e apoiar os pais. Tem que haver um reencontro, onde a troca de conhecimento seja recíproca para que haja paz e contentamento. Escola tem que servir a todos, reunindo e trocando informações em unidade, numa interatividade social entre as diversas. O pai tem que aprender para ensinar os filhos e os mesmos aos pais.
Não é um prato de comida e uma troca de roupa que satisfaz o homem, nem palavras irônicas, simbolizadas por uma bolsa com quatro cadernos, doação feita no ano de eleições.
Note um homem chegando do trabalho com as mãos sobre a garganta arrancando a gravata que lhe sufoca e um jovem arrancando a camiseta suada, angustiado, se escondendo de todos, até mesmo do seu próprio crime.
Não faz diferença alguma, por que o sufoco é causado pelo cansaço e ambos lutam pelo pão de cada dia, cada um cumprindo a própria lei da sobrevivência.
E quem é culpado? Eu não quero responder se existe culpado. Todavia, há muito para se fazer, simplesmente que não seja feito com descaso e falta de inteligência. A sociedade teme. Porem, não se contém quando lhe é imposto o desconforto. Fecha a porta para a realidade e se trancafia com grades e fios elétricos, fazendo parte da marginalidade do lado de dentro. E ainda revoga a verdade se escondendo na hipocrisia de achar tudo muito seguro, quando deveria ser solidária e generosa, para proteger e garantir o futuro de seus filhos e netos.
A educação não se alterna, não é uma matemática onde a ordem dos fatores não altera o produto.
Tudo está errado, ou quase tudo.
O ensino fundamental já não garante a criança todos os direitos concedidos por lei. Fez-se da criança um instrumento de guerra, convencendo-a sobre seus direitos, esquecendo-se das obrigações. Obrigações estas, cuja lei não ensina, não aplica, tornando a cada vez mais abusada nas questões de comportamento e disciplina, transformando escola em Febem, onde se vê estiletes, revolveres e outras armas criminosas. Quando não usam armas, prevalece a má criação, palavras de baixo calão, vandalismo e outras cousas mais. O professor não tem mais poder para impor disciplina e os pais estão a cada dia mais desinformado da verdadeira educação. Quando uma criança chega a casa reclamando do professor, os pais vão a escola declarar guerra, usando como arma os direitos da criança.. Em vez do incentivo a não cometer o mesmo desatino, orientam o filho se defender de forma indelicada e suspeita. Não temos mais escolas. O que oferecem para nossas crianças é uma Febem de portas abertas, onde o crime é premeditado e a sentença de morte escrita no caderno que deveria ser usado para anotar lições educativas.
Esqueceram de ensinar a criança de que onde não há ordem não há progresso. Não há respeito à pátria, nem formandos patriotas. Não existe livro que ensine como ser bem educado, todavia existem muitos que ensinam etiquetas, estupidamente desnecessário para quem ainda não absorveu uma boa educação.
Educação não é composta de luxuosos talheres nem de toalhas de linho. Não é servida em taça de cristal com vinho de qualidade. Não é entregue a porta num carro importado nem se conquista através de concurso.
Educação não acompanha o modernismo nem o comodismo, não tem idade nem temperamento. Não tem época nem temporão. Não tem classe social, raça ou cor. Não tem fronteiras, distancia e hora marcada para ser dotada e aplicada.
Educação também não é prisão, fome, doença, miséria, maus tratos, soberania, hipocrisia, repressão, descaso, tortura, enfim, procedimentos existentes dentro de uma escola chamada Febem.
Outra cousa absurda, que ainda não se sabe como realmente funciona, é o programa família na escola, criado para a família, mas sem governo interno, sem administração adequada, sem infra-estrutura para suportar as promessas feita pelo governo e seus seguidores. E falo seguidores, por que até parece uma seita religiosa, onde os membros seguem uma doutrina fielmente.
Uma doutrina diferente a cada governo, em cada partido, seguidores fieis farejando onde há o prato mais gordo, farejando votos onde cheira fome, desgraça, prostituindo a própria lei e a si próprio.
Marginalidade, um problema social, um tema polêmico, quase sem solução, sem esperança por uma vida tranqüila. Um caso antigo gerado por tanta ganância e vaidade, onde o poder de fogo classificou o ser humano, vindo ocorrer tragédias e mais tragédias, a cada dia mais difícil de serem controladas.
Volto na educação discordando do seguinte ditado:
“Minha educação depende da sua”. Errado! Quem é bem educado é sempre bem educado. Sabe sobressair em qualquer situação. Sabe entrar e sair de qualquer ambiente e não usa da vingança e desonestidade para vencer. Quem tem educação não tem ouvidos para o que está contra os seus conceitos e nem se cala ante qualquer desatino alheio. O bem educado não é omisso, nem dedo duro. É um humilde confesso, inocente corregedor dos malfeitores, sem comprar brigas por preço algum. Quem é bem educado não se vende, é inteligente e determinado, admirado por todos que adotam a mesma filosofia de vida. Eis certo ditado:
“Quem não sabe fazer, não sabe mandar”.
Por tanto, para testar sua boa educação, tente aprender e aplicar os dizeres:
Falar pertence à esfera do conhecimento e ouvir é o privilegio da sabedoria
Se um governo fosse conhecedor dos tratamentos recebidos na Febem, sentisse na pele toda humilhação exposta aos olhos da humanidade e ainda fosse bem educado, poderia se orgulhar quando falasse em cadeia nacional.
Se não conseguimos evitar que desabe a casa construída sobre areia, que não cometemos o mesmo erro construindo uma outra, na mesma proporção.
Uma alerta a população:
Os projetos circulam de mão em mão, de e-mail para e-mail, chegam ao palácio, às instituições, e por todos os caminhos que passam nota-se fechar a pagina, deixando no esquecimento, trancafiando-os nas gavetas sem memória.
E o governo pede para que a população ajude a governar o País. Que absurdo! Hipocrisia! Democracia obscura! E para dirigir-se aos responsáveis, palavra certa seria: “Sacanagem” com o povo brasileiro.
Ao mesmo tempo em que o povo se manifesta, por outro lado se esconde acovardado pelo medo. Isto não é democracia. Isto é demagogia.
Continuam querendo nos enganar. Comprar com falsas promessas, cestas básicas, dentaduras de péssima qualidade {quando o certo seria cuidar para que não percamos os dentes antes da época.}. Compram os jovens oferecendo convites gratuitos para eventos, cujos custos são exorbitantes, desfalcando os cofres públicos. E ainda falam em educação.
Dizem que um detento custa um mil e oitocentos reais para os cofres públicos. Que vergonha! Por muito menos se educa duas crianças em um colégio particular. Então pergunto ao governo:
Se um detento custa tão caro e recebe maus tratos tanto na alimentação como moradia e saúde, como vive um pai de família com três filhos e um único salário de trezentos reais por mês? Se gasta tanto para formar bandidos e não se gasta quase nada para formar profissionais necessários em todas as áreas. Se um jovem é determinado estudar, precisa trabalhar dobrado e economizar muito chegando ao limite do que seu corpo suporta. Muitas vezes não realiza o sonho de exercer a profissão escolhida, sendo jogado na lama que vem dos palácios governamentais. Que lama é essa?
País mal governado, parlamentares desumanos, voltados aos seus próprios interesses. Corja de engomados que agem por trás do eleitor através da marginalidade, distribuindo santinhos para disfarçar a falta de caráter.
Febem “escola para bandidos” é uma instituição falida, desacreditada, e a função agora é levantar outras, repleta de boas intenções, tal como uma escola pública. “O melhor jeitinho brasileiro para desviar nossos impostos para um banco na Suíça”.
Droga. Um dos mais polêmicos temas que vem sendo discutido sem solução alguma. E mais uma vez pergunto:
Não seria hora de investigar com mais precisão as drogas de governos? Esta droga que embriaga e aos poucos mata, humilhando e destruindo o resto do bom senso que o brasileiro ainda tenta preservar para manter o mínimo da sua dignidade. Esta droga de política nojenta, infestada de políticos viciados, imersos em suas transações desonestas, sobre as quais dão o nome de transação comercial. Literalmente falando:
Isso não se pode chamar de merda, por que merda é de bom cheiro, perto do que exala a política no Brasil.
Branca Tirollo