APENAS UMA QUESTÃO DE PERCEPÇÃO
Têm me causado tristeza, ultimamente, os comentários feitos a minha pessoa, através e-mails, por um pequeno grupo de pessoas que, em minha opinião, não têm mais o que fazer na vida e ficam monitorando a vida alheia, como se a vida dessas pessoas lhes pertencesse.
Imaginem vocês, leitores, que ainda existem pessoas que não vivem as suas vidas pessoais e profissionais – com deveres e obrigações – e, simplesmente, passam a viver a vida dos outros, como se apenas o direito fosse a parte que lhes coubesse como justiça e, invadir a privacidade dos outros, a recompensa por tantos esforços de investigação.
Sinceramente, eu não sei como uma pessoa perde o caráter – muitas vezes tão arduamente construído –, se deixa influenciar por uma mente doentia, revira passado, e termina obcecada por querer encontrar motivos que justifiquem essas atitudes sórdidas, inescrupulosas, ao ponto de esquecerem-se que a vida de cada um não lhes diz respeito, muito menos a privacidade do seu dia-a-dia.
Diante disto tudo, eu fiquei imaginando e comparando, fazendo conjecturas, associando, conceituando, enfim, tentei fazer uma analogia entre amor e possessão. Nada conclusivo. Entretanto, quando há, entre casais, uma separação, aquele que não a aceita, pois sabe que vai perder o domínio, passa a jogar as cartas – em sua maioria, trapaceando –, tentando reaver a posse e ter, novamente, o controle e o bem-estar do seu relacionamento.
O interessante é que, pessoas deste tipo, não aceitam nenhum revés na vida e encaram uma desilusão amorosa ou término de um relacionamento como se fosse o fim da vida. Não admitem, por exemplo, que nada é eterno, que a vida passa, sentimentos mudam e pessoas vão e voltam e, às vezes, nem voltam, e que nem por isso, o mundo acaba.
O estranho é que essas mesmas pessoas são do tipo que não aceitam que ninguém se meta em suas vidas e, quando querem acabar com seus relacionamentos, nada poderá impedi-las. São capazes, inclusive, de denunciarem seus parceiros por incompatibilidade, cárcere privado, tortura mental, chantagem emocional, enfim, são hábeis negociadores de suas próprias liberdades, mesmo que esses supostos livres-arbítrios impliquem em fazer sofrer a parte que está sendo desprezada.
Mas a vida é boa porque um dia essas pessoas irão parar para pensar e irão compreender, em suas reflexões, que os papéis por elas desempenhados, durante estas trajetórias ridículas, fizeram com que elas apenas se tornassem palhaças de si mesmas e que, devido a isso, perderam suas credibilidades – como pessoas e como profissionais.
Por fim, para que não haja, de minha parte, nenhuma vontade de revidar e, conseqüentemente, me igualar a seres tão rasteiros, o melhor é seguir os conselhos de um mestre que fala para seu discípulo sobre a dor que este está sentindo, em virtude das maldades que os povos faziam uns com os outros, narrado assim:
O velho mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo de água e bebesse.
- Qual é o gosto? – Perguntou o mestre.
- Ruim, disse o aprendiz.
O mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e, quando lá chegaram, o mestre pediu para o jovem jogar o sal no lago. Em seguida, então, o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o mestre perguntou:
- Qual é gosto?
- Boa, disse o rapaz.
- Você sente gosto de sal? – Perguntou o mestre.
- Não, disse o jovem.
O mestre, então, sentou-se ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:
- A dor na vida de uma pessoa é inevitável, mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.
Então, quando você sofrer, a única coisa que você deve fazer é aumentar a percepção das coisas boas que você tem na vida.
Deixe de ser um copo, torne-se um lago!
Obs. Imagem da internetTêm me causado tristeza, ultimamente, os comentários feitos a minha pessoa, através e-mails, por um pequeno grupo de pessoas que, em minha opinião, não têm mais o que fazer na vida e ficam monitorando a vida alheia, como se a vida dessas pessoas lhes pertencesse.
Imaginem vocês, leitores, que ainda existem pessoas que não vivem as suas vidas pessoais e profissionais – com deveres e obrigações – e, simplesmente, passam a viver a vida dos outros, como se apenas o direito fosse a parte que lhes coubesse como justiça e, invadir a privacidade dos outros, a recompensa por tantos esforços de investigação.
Sinceramente, eu não sei como uma pessoa perde o caráter – muitas vezes tão arduamente construído –, se deixa influenciar por uma mente doentia, revira passado, e termina obcecada por querer encontrar motivos que justifiquem essas atitudes sórdidas, inescrupulosas, ao ponto de esquecerem-se que a vida de cada um não lhes diz respeito, muito menos a privacidade do seu dia-a-dia.
Diante disto tudo, eu fiquei imaginando e comparando, fazendo conjecturas, associando, conceituando, enfim, tentei fazer uma analogia entre amor e possessão. Nada conclusivo. Entretanto, quando há, entre casais, uma separação, aquele que não a aceita, pois sabe que vai perder o domínio, passa a jogar as cartas – em sua maioria, trapaceando –, tentando reaver a posse e ter, novamente, o controle e o bem-estar do seu relacionamento.
O interessante é que, pessoas deste tipo, não aceitam nenhum revés na vida e encaram uma desilusão amorosa ou término de um relacionamento como se fosse o fim da vida. Não admitem, por exemplo, que nada é eterno, que a vida passa, sentimentos mudam e pessoas vão e voltam e, às vezes, nem voltam, e que nem por isso, o mundo acaba.
O estranho é que essas mesmas pessoas são do tipo que não aceitam que ninguém se meta em suas vidas e, quando querem acabar com seus relacionamentos, nada poderá impedi-las. São capazes, inclusive, de denunciarem seus parceiros por incompatibilidade, cárcere privado, tortura mental, chantagem emocional, enfim, são hábeis negociadores de suas próprias liberdades, mesmo que esses supostos livres-arbítrios impliquem em fazer sofrer a parte que está sendo desprezada.
Mas a vida é boa porque um dia essas pessoas irão parar para pensar e irão compreender, em suas reflexões, que os papéis por elas desempenhados, durante estas trajetórias ridículas, fizeram com que elas apenas se tornassem palhaças de si mesmas e que, devido a isso, perderam suas credibilidades – como pessoas e como profissionais.
Por fim, para que não haja, de minha parte, nenhuma vontade de revidar e, conseqüentemente, me igualar a seres tão rasteiros, o melhor é seguir os conselhos de um mestre que fala para seu discípulo sobre a dor que este está sentindo, em virtude das maldades que os povos faziam uns com os outros, narrado assim:
O velho mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo de água e bebesse.
- Qual é o gosto? – Perguntou o mestre.
- Ruim, disse o aprendiz.
O mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e, quando lá chegaram, o mestre pediu para o jovem jogar o sal no lago. Em seguida, então, o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o mestre perguntou:
- Qual é gosto?
- Boa, disse o rapaz.
- Você sente gosto de sal? – Perguntou o mestre.
- Não, disse o jovem.
O mestre, então, sentou-se ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:
- A dor na vida de uma pessoa é inevitável, mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.
Então, quando você sofrer, a única coisa que você deve fazer é aumentar a percepção das coisas boas que você tem na vida.
Deixe de ser um copo, torne-se um lago!