NUM JOGO SÓ HÁ UM VENCEDOR
Tudo na vida dependem de quão especial você é; os arquétipos modernos já não comportam a mesmice ou o trivial; o sujeito para ter mais sorte do que estar vivo precisa se destacar na multidão; ser alguém diferente, com conhecimento pleno em alguma coisa; a pessoa precisa ser doutora, mesmo que seja um coveiro ou lixeiro, este é o grande segredo do sucesso.
É bem verdade que a sorte conta bastante em vários processos; o fator sorte é incondicionalmente importante para o sucesso ou para a escapada de uma cilada. Um filme recente retrata muito bem isso, ele compara a sorte e o sucesso a um jogo de tênis no match point, tudo depende de qual lado a bola cai após bater na rede; se a bolinha cai do lado de seu oponente, você vence o jogo, mas se ela cai de seu lado da rede, o jogo está encerrado pra você.
O que você faz da vida é importante para quem? Independentemente de glamour ou de dinheiro, o que você escolheu como profissão é mais importante para você mesmo ou para o mundo? Perguntas como estas podem fazer a diferença também na busca pelo sucesso. As pessoas estavam acostumadas a escolher ofícios pelo destaque social; ser médico ou advogado, até pouco tempo era quase uma condição para milhares de famílias tradicionais; o importante era ter o título de doutor no cartão de visita, pouco importava se o sujeito tinha aptidão para desempenhar com bravura o seu ofício.
Depois da popularização das universidades e faculdades, tudo mudou; a luta diária passou a ser a busca pela profissão certa, aquela que proporciona gozo pessoal e dinheiro. Nunca o dinheiro foi tão importante como agora, todos querem ser ricos e esta é a condição quase unânime para que as pessoas se mantenham vivas e destacadas. Hoje as pessoas querem ser chamadas de vendedoras, mas desde quanto seu ofício seja vender diamantes, iates ou carros importados; ninguém quer ser vendedor de bananas ou de bicicletas, mas se vender banana e bicicleta forem muito rentáveis, que mal faz isso?
Milhares de novas profissões foram inventadas e outros milhares sumiram do mapa; quem por acaso saberia dizer aonde foram parar os agrimensores do Brasil? Aliás, você sabe o que é ser um agrimensor? Saiba que a engenharia de agrimensura já foi uma das profissões mais destacadas do Brasil do século passado e aqueles profissionais eram também chamados de “doutores” por muitos mandatários; consultar-se com pessoas desta profissão custava caro e os poucos profissionais existentes na época, eram cotados a peso de ouro, mas hoje eles sumiram.
No passado, qual pai ou mãe colocaria na cabeça de um filho a idéia de ser designer de modas ou jogador de futebol; quem em sã consciência tentaria destinar a carreira de um jovem para ser “pagodeiro”? Saibam que estes ofícios são uns dos mais bem remunerados da atualidade; para estes casos específicos: não basta ter só o conhecimento, se faz necessário ter sorte também, e muita sorte pra dizer a verdade. Raramente um pagodeiro, jogador de futebol ou designer de modas se lança no mercado de trabalho por mérito. Na manutenção destes ofícios também eles necessitam de mais sorte e desta vez, conhecimento.
O que fizemos; o que fazemos e o que planejamos para fazer, conta muito na arte da perseguição do sucesso ou na manutenção deste; grandes executivos com salários milionários também precisaram de sorte, afinal de contas, ninguém é exclusivo, único; toda experiência de vida, com certeza possui outra gêmea no mínimo que anda paralelamente à primeira, muitas vezes elas se encontram em vários pontos da vida e é nestas horas que vence a que possui mais carimbos de méritos.
Certo dia, eu li num destes sites importantes, que dois sujeitos disputavam uma vaga de executivo sênior na gigante Microsoft; ele trabalharia ao lado do próprio Gates o que aumentaria em mil as suas chances de ser ainda mais importante, mas antes, eles precisariam ser sabatinados e terem suas vidas esmiuçadas; ambos eram engenheiros da computação com doutorado em Havard; ambos já tinham desempenhado projetos importantes em softwares em outras companhias; ambos tiveram experiências em países emergentes e haviam pesquisado a fundo o mercado pelo qual eles estavam sendo contratados. O páreo era duríssimo na escolha, eis que o RH da Microsoft descobriu que um deles havia sido monge budista e teve uma experiência única que foi ter morado no Tibet. O outro no máximo tinha morado fora de Nova Iorque. Estava mais do que provável que o ex-monge tibetano ficaria com o cargo, mas após alguns minutos de pesquisa, descobriu-se que ele fizera parte de um protesto e tivera usado uma camiseta com a inscrição: Abaixo o capitalismo!
Qual empresário da cadeia de consumo produtivo empregaria alguém tão bom, mas que no passado teria praguejado contra o consumo mundial? A escolha era meramente subjetiva, pois o vencedor poderia ser pior do que o desprezado, mas havia indícios de algo incomum para os grandes guerreiros daquele meio tão agressivo e competitivo; o homem que não ficou com o cargo, foi derrotado pelo seu passado e talvez aquela decisão tenha mudado o resto de sua vida; tudo isso por causa de um protesto sem noção.
Todos já viram a velha história que “temos que matar um leão por dia” para conseguirmos sobreviver num mundo tão competitivo e atroz; todos, indiferentemente de credo, classe social, cor ou raça faz isso todos os dias, mas alguns descansam onde mais deveriam lutar e muitas vezes são flagrados ou eles próprios eternizam esta canseira; isso também faz a diferença. Ter idéias boas e publicá-las, ter atitudes boas e mostrá-las pode ajudar, como também pode prejudicar; tudo depende do lado em que a bolinha cai, tudo depende do momento que você está vivendo, enfim, tudo depende de sorte e de suas próprias atitudes; devemos sim andar com porcos se estamos pretendendo pesquisá-los mas nunca para chafurdarmos junto a eles.
Busque informações e tente conhecer tudo que está ao seu redor; temos que conhecer ladrões, psicopatas, maníacos e loucos; precisamos conhecer tudo e todos, inclusive a escória, para podermos saber quando e como devemos fazer para nos livrar deles; precisamos estar antenados a tudo que ocorre no mundo, seja para participar ou nos manter afastados. Ler, estudar, pesquisar e ter títulos pendurados na parede é bom e não faz mal a ninguém, mas temos que buscar a prática, caracterizando-a como algo tão comum quanto comer, dormir e se vestir; ninguém será tão bom ou premiado se não praticar muito e no mundo atual, a prática sem exaustão, não se chega à perfeição; lembre-se que o perfeito de hoje pode estar desatualizado amanhã, portanto, pratique e busque sempre novos horizontes para enxergar; vá cada vez mais longe sem perder a serenidade e a humildade.
Quando estiver jogando, lembre-se também de nunca apostar a própria vida, respeite seus limites, mas busque transpô-los sempre; o mundo inteiro precisa de pessoas valentes, inteligentes e honestas, seja como bons garis ou como bons Presidentes da República, repito, não importa o cargo ou o ofício, você precisa ser o melhor para manter-se nele e será sempre isso que vai importar, acredite.
Quando o jogo chegar ao match point, eu desejo que a bolinha, caso bata no cume da rede, caia sempre do lado certo; eu espero que o lado certo seja o lado dos bons e dos merecedores e que os vencidos lutem cada vez mais para ganharem na próxima partida, se assim eles merecerem, ou ainda, contarem com a sorte. Se você um dia se tornar um apaixonado por Hitler, lembre-se de esquivar-se sempre da Lei e dos Judeus; se tornar-se um amante das Leis, desvie-se dos corruptos e se quiseres converter-se ao judaísmo, desvie-se dos nazistas; o bem e o mal andarão sempre lado a lado, portanto, escolha seu lado agora e mantenha-se nele; se escolheres o lado do mal, acorde do pesadelo e mude rapidamente de lado, é simples...!
Carlos Henrique Mascarenhas Pires
Meu site: www.irregular.com.br
Tudo na vida dependem de quão especial você é; os arquétipos modernos já não comportam a mesmice ou o trivial; o sujeito para ter mais sorte do que estar vivo precisa se destacar na multidão; ser alguém diferente, com conhecimento pleno em alguma coisa; a pessoa precisa ser doutora, mesmo que seja um coveiro ou lixeiro, este é o grande segredo do sucesso.
É bem verdade que a sorte conta bastante em vários processos; o fator sorte é incondicionalmente importante para o sucesso ou para a escapada de uma cilada. Um filme recente retrata muito bem isso, ele compara a sorte e o sucesso a um jogo de tênis no match point, tudo depende de qual lado a bola cai após bater na rede; se a bolinha cai do lado de seu oponente, você vence o jogo, mas se ela cai de seu lado da rede, o jogo está encerrado pra você.
O que você faz da vida é importante para quem? Independentemente de glamour ou de dinheiro, o que você escolheu como profissão é mais importante para você mesmo ou para o mundo? Perguntas como estas podem fazer a diferença também na busca pelo sucesso. As pessoas estavam acostumadas a escolher ofícios pelo destaque social; ser médico ou advogado, até pouco tempo era quase uma condição para milhares de famílias tradicionais; o importante era ter o título de doutor no cartão de visita, pouco importava se o sujeito tinha aptidão para desempenhar com bravura o seu ofício.
Depois da popularização das universidades e faculdades, tudo mudou; a luta diária passou a ser a busca pela profissão certa, aquela que proporciona gozo pessoal e dinheiro. Nunca o dinheiro foi tão importante como agora, todos querem ser ricos e esta é a condição quase unânime para que as pessoas se mantenham vivas e destacadas. Hoje as pessoas querem ser chamadas de vendedoras, mas desde quanto seu ofício seja vender diamantes, iates ou carros importados; ninguém quer ser vendedor de bananas ou de bicicletas, mas se vender banana e bicicleta forem muito rentáveis, que mal faz isso?
Milhares de novas profissões foram inventadas e outros milhares sumiram do mapa; quem por acaso saberia dizer aonde foram parar os agrimensores do Brasil? Aliás, você sabe o que é ser um agrimensor? Saiba que a engenharia de agrimensura já foi uma das profissões mais destacadas do Brasil do século passado e aqueles profissionais eram também chamados de “doutores” por muitos mandatários; consultar-se com pessoas desta profissão custava caro e os poucos profissionais existentes na época, eram cotados a peso de ouro, mas hoje eles sumiram.
No passado, qual pai ou mãe colocaria na cabeça de um filho a idéia de ser designer de modas ou jogador de futebol; quem em sã consciência tentaria destinar a carreira de um jovem para ser “pagodeiro”? Saibam que estes ofícios são uns dos mais bem remunerados da atualidade; para estes casos específicos: não basta ter só o conhecimento, se faz necessário ter sorte também, e muita sorte pra dizer a verdade. Raramente um pagodeiro, jogador de futebol ou designer de modas se lança no mercado de trabalho por mérito. Na manutenção destes ofícios também eles necessitam de mais sorte e desta vez, conhecimento.
O que fizemos; o que fazemos e o que planejamos para fazer, conta muito na arte da perseguição do sucesso ou na manutenção deste; grandes executivos com salários milionários também precisaram de sorte, afinal de contas, ninguém é exclusivo, único; toda experiência de vida, com certeza possui outra gêmea no mínimo que anda paralelamente à primeira, muitas vezes elas se encontram em vários pontos da vida e é nestas horas que vence a que possui mais carimbos de méritos.
Certo dia, eu li num destes sites importantes, que dois sujeitos disputavam uma vaga de executivo sênior na gigante Microsoft; ele trabalharia ao lado do próprio Gates o que aumentaria em mil as suas chances de ser ainda mais importante, mas antes, eles precisariam ser sabatinados e terem suas vidas esmiuçadas; ambos eram engenheiros da computação com doutorado em Havard; ambos já tinham desempenhado projetos importantes em softwares em outras companhias; ambos tiveram experiências em países emergentes e haviam pesquisado a fundo o mercado pelo qual eles estavam sendo contratados. O páreo era duríssimo na escolha, eis que o RH da Microsoft descobriu que um deles havia sido monge budista e teve uma experiência única que foi ter morado no Tibet. O outro no máximo tinha morado fora de Nova Iorque. Estava mais do que provável que o ex-monge tibetano ficaria com o cargo, mas após alguns minutos de pesquisa, descobriu-se que ele fizera parte de um protesto e tivera usado uma camiseta com a inscrição: Abaixo o capitalismo!
Qual empresário da cadeia de consumo produtivo empregaria alguém tão bom, mas que no passado teria praguejado contra o consumo mundial? A escolha era meramente subjetiva, pois o vencedor poderia ser pior do que o desprezado, mas havia indícios de algo incomum para os grandes guerreiros daquele meio tão agressivo e competitivo; o homem que não ficou com o cargo, foi derrotado pelo seu passado e talvez aquela decisão tenha mudado o resto de sua vida; tudo isso por causa de um protesto sem noção.
Todos já viram a velha história que “temos que matar um leão por dia” para conseguirmos sobreviver num mundo tão competitivo e atroz; todos, indiferentemente de credo, classe social, cor ou raça faz isso todos os dias, mas alguns descansam onde mais deveriam lutar e muitas vezes são flagrados ou eles próprios eternizam esta canseira; isso também faz a diferença. Ter idéias boas e publicá-las, ter atitudes boas e mostrá-las pode ajudar, como também pode prejudicar; tudo depende do lado em que a bolinha cai, tudo depende do momento que você está vivendo, enfim, tudo depende de sorte e de suas próprias atitudes; devemos sim andar com porcos se estamos pretendendo pesquisá-los mas nunca para chafurdarmos junto a eles.
Busque informações e tente conhecer tudo que está ao seu redor; temos que conhecer ladrões, psicopatas, maníacos e loucos; precisamos conhecer tudo e todos, inclusive a escória, para podermos saber quando e como devemos fazer para nos livrar deles; precisamos estar antenados a tudo que ocorre no mundo, seja para participar ou nos manter afastados. Ler, estudar, pesquisar e ter títulos pendurados na parede é bom e não faz mal a ninguém, mas temos que buscar a prática, caracterizando-a como algo tão comum quanto comer, dormir e se vestir; ninguém será tão bom ou premiado se não praticar muito e no mundo atual, a prática sem exaustão, não se chega à perfeição; lembre-se que o perfeito de hoje pode estar desatualizado amanhã, portanto, pratique e busque sempre novos horizontes para enxergar; vá cada vez mais longe sem perder a serenidade e a humildade.
Quando estiver jogando, lembre-se também de nunca apostar a própria vida, respeite seus limites, mas busque transpô-los sempre; o mundo inteiro precisa de pessoas valentes, inteligentes e honestas, seja como bons garis ou como bons Presidentes da República, repito, não importa o cargo ou o ofício, você precisa ser o melhor para manter-se nele e será sempre isso que vai importar, acredite.
Quando o jogo chegar ao match point, eu desejo que a bolinha, caso bata no cume da rede, caia sempre do lado certo; eu espero que o lado certo seja o lado dos bons e dos merecedores e que os vencidos lutem cada vez mais para ganharem na próxima partida, se assim eles merecerem, ou ainda, contarem com a sorte. Se você um dia se tornar um apaixonado por Hitler, lembre-se de esquivar-se sempre da Lei e dos Judeus; se tornar-se um amante das Leis, desvie-se dos corruptos e se quiseres converter-se ao judaísmo, desvie-se dos nazistas; o bem e o mal andarão sempre lado a lado, portanto, escolha seu lado agora e mantenha-se nele; se escolheres o lado do mal, acorde do pesadelo e mude rapidamente de lado, é simples...!
Carlos Henrique Mascarenhas Pires
Meu site: www.irregular.com.br