Cem Anos de Gabriel García Márquez
Sinopse
"O livro conta a história de Macondo, uma cidade mítica, e a dos descendentes de seu fundador, José Arcadio Buendía, durante um século. Usando recursos do realismo mágico, estilo que ajudaria a difundir a partir de seu lançamento, em 1967, o livro mescla revoluções e fantasmas, incesto, corrupção e loucura, tudo tratado com naturalidade. A história começa quando as coisas não tinham nome e vai até a chegada do telefone.
"Um comboio carregado de cadáveres. Uma população inteira que perde a memória. Mulheres que se trancam por décadas numa casa escura. Homens que arrastam atrás de si um cortejo de borboletas amarelas.
"São esses alguns dos elementos que compõem o exuberante universo deste romance, no qual se narra a mítica história da cidade de Macondo e de seus inesquecíveis habitantes.
"Aqui o leitor acompanhará as vicissitudes da numerosa descendência da família Buendía ao longo de várias gerações. Todos em luta contra uma realidade truculenta, excessiva, sempre à beira da destruição total.
"Todos com as paixões à flor da pele. E o "realismo mágico" de García Márquez não dilui a matéria de que trata --no caso, a história brutal e às vezes inacreditável dos países latino-americanos. Pelo contrário: só a torna mais viva.
"Lançado em 1967, Cem Anos de Solidão é considerado uma das obras fundamentais da literatura latino-americana moderna. O livro logo o tornou uma celebridade mundial; quinze anos depois, em 1982, ele receberia o Prêmio Nobel de Literatura.
Perfil
"Gabriel José García Márquez nasceu em Aracataca (Colômbia), e foi criado na casa de seus avós maternos, que iriam influenciar o futuro literato com as histórias que contavam. O avô, coronel Nicolas Márquez, veterano da guerra civil colombiana (1899-1902), narrava-lhe suas aventuras militares, e a avó, Tranquilina Iguarán, relatava fábulas e lendas que transmitiam sua visão mágica e supersticiosa da realidade.
"Por insistência dos pais, Márquez chegou a iniciar o curso de direito na Universidade Nacional, em Bogotá, mas logo enveredou para o jornalismo, assumindo uma coluna diária no recém-fundado jornal "El Universal". Nunca se graduou.
"Em 1966, García Márquez teve o momento de inspiração para escrever o romance que ruminava há mais de uma década. Largou o emprego, deixando o sustento da casa e dos dois filhos a cargo da mulher, Mercedes Barcha. Isolou-se pelos próximos 18 meses, trabalhando diariamente por mais de oito horas. No ano seguinte, publicou Cem Anos de Solidão - um marco de todas as literaturas.
"Com o sucesso, mudou-se para Barcelona, Espanha, onde permaneceu até 1975, passando temporadas em Bogotá, México, Cartagena (Colômbia) e Havana. Em 1981, voltou para a Colômbia. Acusado pelo governo de colaborar com a guerrilha, exilou-se no México.
"Em 1982, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Segundo se soube posteriormente, a premiação foi disputada com o escritor inglês Graham Greene e o alemão Günther Grass. Diante da Academia Sueca e de quatrocentos convidados, pronunciou o discurso "A Solidão da América Latina", questionando os estereótipos com que os latino-americanos eram vistos na Europa e a falta de atenção dos países ricos ao continente.
García Márquez é o autor de:
Crônica de uma Morte Anunciada
O Amor nos Tempos do Cólera
O General em Seu Labirinto
Notícia de um Sequestro
Memórias de Minhas Putas Tristes.
Ninguém Escreve ao Coronel
O Veneno da Madrugada
Cândida Erêndira e sua Avó Desalmada.
"Alguns de seus textos foram adaptados para o cinema, como Erêndira, de 1983, estrelado por Cláudia Ohana e dirigido por Ruy Guerra, e O Amor nos Tempos do Cólera, de 2007, dirigido pelo inglês Mike Newell, e com a participação de Fernanda Montenegro."
(Folha de S. Paulo)
***
Humildemente revelo possuir um exemplar de Cien Años de Soledad autografado (malditos garranchos!) por ele:
En honor de mí compatriota,
Señor Jô Siqueira.
Mucha salud y exitos para usted.
Un grande abrazo,
en nombre de la solidariedad!
Gabo"
Fontes:
Banco de Dados da Folha de S. Paulo.
Edição comemorativa dos 40 anos de "Cien Años de Soledad", Madrid, 2007, Real Academia Española.
Sinopse
"O livro conta a história de Macondo, uma cidade mítica, e a dos descendentes de seu fundador, José Arcadio Buendía, durante um século. Usando recursos do realismo mágico, estilo que ajudaria a difundir a partir de seu lançamento, em 1967, o livro mescla revoluções e fantasmas, incesto, corrupção e loucura, tudo tratado com naturalidade. A história começa quando as coisas não tinham nome e vai até a chegada do telefone.
"Um comboio carregado de cadáveres. Uma população inteira que perde a memória. Mulheres que se trancam por décadas numa casa escura. Homens que arrastam atrás de si um cortejo de borboletas amarelas.
"São esses alguns dos elementos que compõem o exuberante universo deste romance, no qual se narra a mítica história da cidade de Macondo e de seus inesquecíveis habitantes.
"Aqui o leitor acompanhará as vicissitudes da numerosa descendência da família Buendía ao longo de várias gerações. Todos em luta contra uma realidade truculenta, excessiva, sempre à beira da destruição total.
"Todos com as paixões à flor da pele. E o "realismo mágico" de García Márquez não dilui a matéria de que trata --no caso, a história brutal e às vezes inacreditável dos países latino-americanos. Pelo contrário: só a torna mais viva.
"Lançado em 1967, Cem Anos de Solidão é considerado uma das obras fundamentais da literatura latino-americana moderna. O livro logo o tornou uma celebridade mundial; quinze anos depois, em 1982, ele receberia o Prêmio Nobel de Literatura.
Perfil
"Gabriel José García Márquez nasceu em Aracataca (Colômbia), e foi criado na casa de seus avós maternos, que iriam influenciar o futuro literato com as histórias que contavam. O avô, coronel Nicolas Márquez, veterano da guerra civil colombiana (1899-1902), narrava-lhe suas aventuras militares, e a avó, Tranquilina Iguarán, relatava fábulas e lendas que transmitiam sua visão mágica e supersticiosa da realidade.
"Por insistência dos pais, Márquez chegou a iniciar o curso de direito na Universidade Nacional, em Bogotá, mas logo enveredou para o jornalismo, assumindo uma coluna diária no recém-fundado jornal "El Universal". Nunca se graduou.
"Em 1966, García Márquez teve o momento de inspiração para escrever o romance que ruminava há mais de uma década. Largou o emprego, deixando o sustento da casa e dos dois filhos a cargo da mulher, Mercedes Barcha. Isolou-se pelos próximos 18 meses, trabalhando diariamente por mais de oito horas. No ano seguinte, publicou Cem Anos de Solidão - um marco de todas as literaturas.
"Com o sucesso, mudou-se para Barcelona, Espanha, onde permaneceu até 1975, passando temporadas em Bogotá, México, Cartagena (Colômbia) e Havana. Em 1981, voltou para a Colômbia. Acusado pelo governo de colaborar com a guerrilha, exilou-se no México.
"Em 1982, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Segundo se soube posteriormente, a premiação foi disputada com o escritor inglês Graham Greene e o alemão Günther Grass. Diante da Academia Sueca e de quatrocentos convidados, pronunciou o discurso "A Solidão da América Latina", questionando os estereótipos com que os latino-americanos eram vistos na Europa e a falta de atenção dos países ricos ao continente.
García Márquez é o autor de:
Crônica de uma Morte Anunciada
O Amor nos Tempos do Cólera
O General em Seu Labirinto
Notícia de um Sequestro
Memórias de Minhas Putas Tristes.
Ninguém Escreve ao Coronel
O Veneno da Madrugada
Cândida Erêndira e sua Avó Desalmada.
"Alguns de seus textos foram adaptados para o cinema, como Erêndira, de 1983, estrelado por Cláudia Ohana e dirigido por Ruy Guerra, e O Amor nos Tempos do Cólera, de 2007, dirigido pelo inglês Mike Newell, e com a participação de Fernanda Montenegro."
(Folha de S. Paulo)
***
Humildemente revelo possuir um exemplar de Cien Años de Soledad autografado (malditos garranchos!) por ele:
En honor de mí compatriota,
Señor Jô Siqueira.
Mucha salud y exitos para usted.
Un grande abrazo,
en nombre de la solidariedad!
Gabo"
Fontes:
Banco de Dados da Folha de S. Paulo.
Edição comemorativa dos 40 anos de "Cien Años de Soledad", Madrid, 2007, Real Academia Española.