REFLEXÃO SOBRE O ABORTO

Nesta crônica não preciso me aprofundar no tema, pois a simples constatação advinda do texto que vou citar diz tudo.

Essa questão do aborto tem mobilizado o Congresso Nacional e as pessoas de bom senso que se preocupam com o dom natural da vida, para não transigir com algo que é inalienável e não pertence a nós mortais.

Não cabe a ninguém interromper uma gestação, seja pelo mais diverso dos motivos, pois esse binômio: nascimento e morte; vai além de nossas forças.

Recentemente recebi um e-mail que expressava o histórico de vida de grandes personalidades mundiais, cujo tema tinha por princípio enumerar todas as anomalias físicas e biológicas que tais criaturas apresentaram no seu nascimento e desenvolvimento, mas que no final, acabaram superando todas as dificuldades médicas e estéticas para se consagrarem como pessoas notáveis em nosso Globo Terrestre.

Assim, não tive dúvida em reproduzir esta reflexão extraída de um site sério e de grande importância para a humanidade. Leia e verá se a matéria não nos leva a refletir:

"Aborto Eugênico.

Leve-o para casa e dê-lhe amor! Recomendou o especialista do hospital. Aquela mãe entendeu, sem que o médico precisasse completar o evidente: "enquanto ainda o tem". Jonathan não se parecia em nada com os outros dois irmãos. Sob o ralo cabelo castanho-escuro, a testa era demasiado grande e quadrada e os olhos muito separados. A mãe soubera, logo em seguida, que o rosto do novo filho era a menor das preocupações. Jonathan, informara-lhe o pediatra, tinha uma grave forma de doença congênita do coração.

Se a doença seguisse seu curso, em breve ele contrairia pneumonia. Se sobrevivesse ao primeiro ataque, outros se seguiriam até seu frágil coração parar. Mais tarde o especialista disse que provavelmente Jonathan nunca poderia andar e nem mesmo sentar-se sem ajuda – e tudo indicava que seria mentalmente deficiente. Por que haveria de acontecer isto a mim? – perguntou a mãe mergulhada em auto-comiseração. Por que logo Jonathan, que era tão desejado por nós?

O doutor Haydem a interrompeu bruscamente: - Que pensa que aconteceria a uma criança como Jonathan se tivesse sido enviada a pais que não a quisessem? Quanto a acontecer isso a você – falou mais delicadamente – creio que talvez o próprio Jonathan lhe dê a melhor resposta. As sábias e proféticas palavras daquele verdadeiro médico vieram a se comprovar ao longo dos anos. Aquele menino da "cara gozada" como era chamado pelas outras crianças, provou que era merecedor de todo o amor que seus pais pudessem lhe dar e que também era capaz de amá-los com a mesma intensidade.

Superadas foram todas as expectativas de falência de Jonathan.

Ele, amparado pela família, superou todas as dificuldades e limitações que se havia imposto em outras existências... Lutou e sofreu, mas carregou a cruz que ele próprio tinha construído outrora. As portas da reencarnação lhe foram abertas como uma nova oportunidade de refazer equívocos e aprender novas lições, e ele soube valorizar...

Quando os colegas lhe perguntavam sobre as grossas cicatrizes cirúrgicas que tinha por todo o corpo, ele respondia bem humorado: "são meus zíperes para deixar os médicos entrarem e saírem com mais facilidade."

...............

A história de Jonathan foi escrita por sua mãe, Florence Kirk, na revista seleções de dezembro de 1965. Naquela época, embora os recursos da medicina não estivessem tão avançados quanto hoje, houve um médico que soube honrar seu juramento de lutar pela vida, ainda que todas as evidências fossem favoráveis à morte... Jonathan, mesmo em estado de feto no útero materno, já trazia as deficiências que expressou ao nascer, mas teve a sua chance de lutar pela vida...

Será que hoje, quando grande parte dos médicos se esqueceram dos seus juramentos e eliminam os fetos com mal formação, Jonathan teria a mesma oportunidade? Nos dias atuais, a medicina está tão avançada que permite que o feto com deficiências seja tratado ainda no ventre materno. Eis aí o grande desafio para os especialistas: "matar, nunca".

(WWW.REFLEXÃO.COM.BR)

Machadinho
Enviado por Machadinho em 28/11/2008
Código do texto: T1308505