Era do CTRL + C, CTRL + V ou Era Déjà vu
Começo a escrever, como se o teclado fosse o papel. Meus dedos deslizam sem medo, como se tivesse uma borracha, aperto "del" e apago tudo!
Talvez o que acabo de apagar fosse o melhor de meu texto, e assim, muitas palavras eu perdi, muitos sentimentos eu deixei para trás, e recomeço novamente, como um operário de construção, tecla por tecla vou construindo meu texto.
Um texto sem alma, um texto sem nexo, apenas para escutar o barulho das teclas dedilhadas, de um teclado já bastante usado, de uma memória já fraca...
Assim, dados sobre dados, metadados, somos uma civilização: sem memória, sem rabiscos, sem borrões, sem manchas no papel.
Somos digitais, parte do sistema, somos um amontoado de "bytes".
CTRL + C
CTRL + V
Começo a escrever, como se o teclado fosse o papel. Meus dedos deslizam sem medo, como se tivesse uma borracha, aperto "del" e apago tudo!
Talvez o que acabo de apagar fosse o melhor de meu texto, e assim, muitas palavras eu perdi, muitos sentimentos eu deixei para trás, e recomeço novamente, como um operário de construção, tecla por tecla vou construindo meu texto.
Um texto sem alma, um texto sem nexo, apenas para escutar o barulho das teclas dedilhadas, de um teclado já bastante usado, de uma memória já fraca...
Assim, dados sobre dados, metadados, somos uma civilização: sem memória, sem rabiscos, sem borrões, sem manchas no papel.
Somos digitais, parte do sistema, somos um amontoado de "bytes".
Déjà vu!!!