TEXTO DE CINCO MINUTOS
TEXTO DE CINCO MINUTOS
Marília L. Paixão
Nada impedirá meu mês de novembro de ser todo lindo. Nada! Faltam só poucos dias!
Nem a falta de um sol num dia sem chuva. Nem a falta que pode cometer este ou aqueles que juram amizades verdadeiras. Errar é humano e pecar também deve ser até dentro dos livros dos maiores filósofos. Eu peco quando me amo demais ou menos. Eu peco quando tenho pouca paciência. Principalmente quando a novidade não me interessa.
O que não me interessa? Não me interessa os que me amam pouco e nem sabem justificar a falta de amor. Não me interessa nem os que ao invés de amar sentem-se capazes de tentar diminuir quem eles não amam. Eu sou feliz por que eu amo e escolho bem a quem amar.
Mas sim! Sobra lugar! Sobra lugar para as flores, para as rosas, para os espinhos que existem para ferir nossos pés. Quanto às palavras, eu prefiro usá-las para elogiar, homenagear e tenho feito isto com bastante freqüência e continuarei fazendo.
Eu gosto de nomes. Adoro nomes! Mas o nome que eu mais adoro é o meu. Os outros nomes que eu uso para homenagear são os nomes dos escritores que aos meus olhos realçam com brilhos pela sua escrita e nada mais. Se eu fosse me apaixonar loucamente por algum escritor ou escritora, seria depois de apaixonada e casada comigo mesma se é que tem alguém interessado em saber das minhas preferências. E assim acabam meus cinco minutos de amor por meu nome neste texto, eterno amor por mim em primeiro lugar. Por que eu tenho mais que fazer que ficar reclamando de loucos ou infantis blá-blá-blás e os meus cinco minutos se esgotaram.