Subjetividade e seu conceito sobre mulher
Subjetividade e seu conceito sobre mulher
Tiago Caldeira
Foram quatro messes de namoro até que, Júlia colocou um fim. Foi quando os olhos de Johnny expressaram o que o coração sentia. Deixou a casa da amada, e saiu sem destino traçado, foi assim, que ele encontrou em uma praça um Morador de Rua customizando alguns objetos.
Johnny em estado de desespero pergunta o Moço:
-Estar fazendo arte irmãozinho?
O Moço diz:
- Pode crê!Estou! Aqui não é arte política e nem arte religiosa. Aqui é arte cultural é uma arte transcendental. Minha habilidade é essa irmão! E a sua qual é?
- A minha não é nada no momento.
- Por quê?
- Ah! Irmãozinho a minha namorada terminou comigo!
- Chora não parceiro! Mulheres existem várias.
Johnny olhando as artes. Já mais conformado tomou o fôlego, e falou:
- Não sei, mas, todas as minhas namoradas terminam comigo.
O Moço começou a elaborar suas idéias. Quando expressou:
- Deve ser porque as mulheres são “cabulosas”.
- Como? “cabulosas”?!
- É algo que você não pode tocar só apenas sentir. E viver pensando e expressando idéias, mesmo que loucas, mas, que traga ela (ou elas) para próximo de você. Para que, assim, tenha a vida com mais sentido.
- Sentido, como sentido?!
- Sentido de viver, viajar, sorrir, brigar e discutir. E o que é melhor, o sentido de amar e ser amado.
- Ser amado?
- Sim amado! Pois este ser de formação genética e constituição carnal é apenas um trampolim, que deixa o corpo em harmonia com a alma. A harmonia fica melhor quando ela traz junto, ética e estética.
Johnny gostando da filosofia afirmou:
- Eu sempre me deixei levar pela beleza exterior.
O Moço se manifestou:
- Esta certo, mas, tem que procurar e encontra as duas belezas. A exterior: você vai sentir mais sabor; a interior: faz com ela te der mais valor.
- Valor?!
- Como é seu nome?
- O meu é Johnny. Qual é o seu?
- O meu é, dejeto social. Escrito com letra minúscula. (Ahahah!)
O Moço continuou com a filosofia.
Bom Johnny, mulher você pode até escrever assim para elas: “moça piranha”, não pela aparência, mas, sim pelo significado. Que pode soar como uma metáfora. Sendo um “peixinho” que tem a mordida voraz, e que pode nadar suavemente em seu aquário, e também no meu. Tudo no bom sentido é claro!
- Que idéia hem!
- Viver na rua não é somente dormir em papelão e passar fome não. É também o conhecimento da vida em suas facetas.
- Obrigado pelas idéias irmãozinho!
- Pode crê! Vai na fé, você vai vencer. Tenha paciência fé em Deus, ele está com nós. Só vi humildade em ti.
- Obrigado! Falooou!
Assim, Johnny foi bem entendido por um simples morador de rua, que com sua experiência de vida em situações humilde lhe mostrou atenção e consideração de sua situação. Expressando o seu ponto de vista de maneira engaçada fazendo superar o seu momento e o de Johnny.
(Tiago Caldeira da Silva)