... Mãe mata filho
Tomada por força impressiva da comunicação, freqüentava sites de magia negra (essas forças que persistem em muitos daqueles que não educaram a imaginação ardente), atravessou as fronteiras do real. Hipnotizada por contexto de mundo paralelo e homicida acabou cedendo ao ímpeto de ódio. Fruto das mais torpes ilusões.
Teria sido importante amar? Ou deixado de amar? De que modo amava? Nada se justificava. Nada se encaixava no final horripilante. Seguiu envenenada pelo suposto direito à crueldade com a faca para o quarto, sem análise do ato e o sequer dialogar com a consciência.
Criatura unicolor. Presa ao contexto da obsessão cruciante, ativa brutal e sanguinária. Iludida no caminho labiríntico do mal endoidecido de onde por breve momento acreditou que jamais pairaria novamente a luz em sua mente doentia, sem luz na própria lembrança. Como se o filho no jazigo não existisse mais naquele outro dentro de si. Quis um fim claro tendo o próprio mistério como álibi. Como se isso fosse um único direito a si mesma.
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Chega à polícia, mas era tarde demais.
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(Gênero Ficção. Texto integral não disponível)