O APELIDO, "TECTON". SABE DE QUEM SE TRATA, ANA RIBAS?
Nada interessante pra fazer... Só me restou ligar o aparelho de TV, e o que vejo? Um cidadão, desses que é presidente de uma associação de bairro e por conseqüência um futuro candidato a vereador, debulhando para o apresentador do programa, um rosário de reclamações, desde a falta de segurança, falta d’água, saneamento e calçamento no bairro que representa.
E pensei cá com o meu ziper... - enquanto ouvia o fundo musical do programa, que dizia: “Olha pra mim / Liga pra mim - e o que eu pensei? Pensei que nem tudo é buganvília. Mas também lembrei da Ana Maria Ribas Bernadelli, isto por conta da falta de calçamento do bairro do cidadão reclamador, pois tenho alguma coisa pra contar da época em que vivia uma determinada figura que a Ana tanto ama.
Muito bem, o cidadão estava reclamando da falta de pavimentação das ruas do seu bairro, pois não? Vê que coisa! Enquanto isso, no ano 30, a cidade de Betânia já tinha as suas ruas pavimentadas com calhaus e por ela transitava o jovem camarada de um metro e oitenta, de cabelos lisos e longos, barba e bigode de uma tonalidade ligeiramente acaramelada, de rosto longo e estreito, próprio da raça caucasiana, de um contagiante senso de humor e acima de tudo feliz, alegre e despreocupado, que sabia rir e fazer galhofas por qualquer coisa, conhecido por aquelas bandas pelo apelido de “tecton” (carpinteiro) e de nome Jesus que, com suas palavras e seus portentos arrastava as multidões e por realizar o milagre de ressuscitar dentre os mortos seu amigo Lázaro que lá residia, agitou a cidade, que foi invadida por uma legião de simpatizantes e seguidores levados pela curiosidade de ver o ressuscitado.
A propósito, Ana, quem me contou esta história foi o Major, personagem saído das páginas de “Operação Cavalo de Tróia” de J.J. Benitez.