“CIDADÃO DO MUNDO”.
          (Crônica).
 
Eu sempre costumo dizer que, não há Estados nem Países; há o Universo... Pouco importa nascer em qualquer lugar do mundo, até por que, quando cresce tem-se a oportunidade de ir morar no lugar que mais lhe convenha.
Nem sempre os lugares mais bonitos são os melhores para um ser humano viver... O prazer de morar em um lugar depende do lugar que se morou antes, e se não morou em outro lugar antes que o atual... Como comparar as diferenças?
Eu já vi pessoas, que moravam no meio da selva, que se diziam felizes, ao olhar para as suas expressões enquanto afirmavam isso, eu pude constatar que diziam a verdade; aí vem o velho ditado... Em time que está ganhando não se mexe, se alguém vive feliz em determinado lugar, por que mudar para outro?
Ao longo da vida eu vejo as pessoas traçarem diferenças sobre regiões, classificarem seres humanos por regiões onde vivem, sendo que todos respiram o mesmo ar... Alguns respiram ares bem mais poluídos isso é verdade, e só por ironia, esses mesmos seres humanos, que vivem respirando monóxido de carbono, não no todo, mas boa parte julga-se, superiores aos camponeses e ribeirinhos, que vivem respirando o ar puro da natureza.
Quando eu digo que, não há Estados nem Países, eu estou afirmando que, tanto faz um mero detalhe geográfico para uma vida humana; morre-se na floresta quanto se morre na cidade; eu, por exemplo: não me sinto um cidadão de Estado nenhum... Eu sou um cidadão do Mundo.