amor possessivo não é amor
- “Todo ser humano tem o direito de nascimento de não ser dominado por ninguém, - mas também o dever de nascimento, de não tentar dominar ninguém”. Só assim a amizade pode florescer. “Osho”.
Jô Soares traduz letra por letra a palavra Amor:
A M O R = (A) Amizade (M) Maturidade (O) Organização (R) Respeito.
Quantos relacionamentos terminam por não dispensar o devido respeito de um para com o outro.
O amor possessivo amarra, impede o crescimento, enquanto que o amor verdadeiro é a força, é o impulso que faz o outro crescer.
Os abusos de autoridade só vêm contribuindo para o descrédito Tem que se prevenir ao falar como no agir para não se tornar o patriarca de um relacionamento
Projeta--se nas pessoas as ansiedades, não concedendo direito de recusas de seu domínio
Em um texto de Osho esclarece a importância do amor – do relacionamento e da liberdade
Amar, compartilhar. Para amar é preciso transbordar de amor e para compartilhar é preciso ter (amor).
"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seus semelhantes
Quem se relaciona respeita e não possui. Albert Schweitzer
A liberdade invadida, não é liberdade - é dependência.
Possuir é destruir todas as possibilidades de se relacionar.
Relacionar é um processo. Amar alguém é viver o exercício de não querer fazer do outro a nossa sombra. A experiência de amar e ser amado é acima de tudo a experiência do respeito
Antes devemos nos relacionar conosco mesmos e escutar o coração para a vida ir além do intelecto, da lógica, da dialética e das discriminações.
Nada machuca mais do que quando um sonho é esmagado, uma esperança morre, o futuro se torna escuro.
A frustração representa uma parte muito valiosa no crescimento espiritual. Qualquer pessoa que se torna dependente de alguém - abomina-o
“Quando há atração sexual e o ciúme entra é porque não há amor.
Há medo, porque o sexo é uma exploração. O medo se torna ciúme. Não se pode amar alguém não-livre, pois o amor só existe se dado livremente, quando não é exigido, forçado e tomado. Quanto mais controlamos, mais "matamos" o outro. As causas do ciúme estão dentro de nós; fora estão só as desculpas. O amor não pode ser ciumento. Ele é sempre confiante. Confiança não pode ser forçada. Se ela existir, segue-se por ela. Senão, é melhor separar, para evitar danos e destruição e poder amar outra pessoa. Quando amamos alguém, confiamos que não quererá outro. Se quiser, não há amor e nada pode ser feito. Só através do outro tornamo-nos conscientes de nosso próprio ser. Só num profundo relacionar-se o amor de alguém ressoa e mostra sua profundidade: assim nos descobrimos. Outra forma de auto-descoberta, sem o outro, é a meditação. “Só há dois caminhos para chegar ao divino: meditação e amor”. Se houvesse maior compreensão para o seguinte fato, o essencial seria compreensível!
“O amor se relaciona, mas não é relacionamento, que é algo acabado”. Ele é como um rio fluindo, interminavelmente. Há flores do amor que só desabrocham após uma longa intimidade. Relacionar-se significa que estamos sempre começando, sempre tentando nos tornar conhecidos. A alegria do amor está na exploração da consciência. Quando investigamos o outro, fazemos o mesmo conosco. Aprofundando-nos no outro, nos aprofundamos em nós mesmos. Tornamo-nos espelhos para o outro e o amor torna-se meditação. Quando mais descobrimos, mais misterioso o outro se torna: o amor é uma aventura constante. Quando estamos apaixonados, a linguagem não é necessária. O amor não escraviza, não é possessivo nem exigente. Ele liberta, permitindo aos amantes voarem alto, em direção a Deus. Quando apreciamos nossa solidão, nos tornamos meditadores. “Só quem é capaz de ser feliz sozinho pode contribuir com a felicidade de outro”. Osho
“Você não pode dominá-los - embora quase todo mundo esteja tentando fazer isso e, dessa forma, estragando toda a vida do outro. No momento em que você domina um ser humano, você está criando um inimigo, porque esse ser humano também quer dominar. Você pode chamar isso de amor, pode chamar de amizade, mas por trás da cortina de amizade, amor e fraternidade há um profundo desejo de poder. Você quer dominar você não quer ser dominado”. Osho.
A infalibilidade do amor exige o ritual de retirada das máscaras - revelando a face em sua resplandecência.
Amor e pássaros necessitam de asas para voar!
Asas fortes para alcançar soberbo espaço!
Com suas asas feridas, a porta da gaiola aberta, seu corpo e espírito fragilizado, fragmentado – avistará espaço em que o campo rompendo a selva, alcança a margem do rio – mas, não mais poderá decolar para o vôo sidérico.
Não lhe foi dado a possibilidade de amar livremente, como o sol que beija a flores, o balanço da brisa, das aves que as acariciam acolhendo com merecimento óvulos fertilizados, transferindo-o para terras longínquas, fecundando alegremente a terra.. Como a flor que oferece seu mel ao beija-flor, as abelhas.
Amizade e amor compartilham seus frutos.
Estes conjuntos de bens doados, ternos, herdados da Mãe Natureza, contendo em si a essência divina que exibe na tela, o exemplar comunitário da Divindade!
A sinceridade afetiva consta de que o “sujeito não é a causa de si mesmo, apenas pode advir a partir do outro, sendo um conjunto de identificações” Birman (1997, p. 33),
Qualquer relacionamento necessita de original transparência para que se transforme em continuidade indefinida de tempo que perdurará por si mesmo. A grandeza dos seres humanos está na capacidade de viverem juntos como iguais, usufruindo o que livremente concedem uns aos outros, sem nada imporem a não ser excepcionalmente, e sempre de forma temporária.
Sêneca dizia: “Quem disse que a natureza foi madrasta para com a natureza feminina e restringiu as suas virtudes? Acreditem-me: as mulheres têm a mesma força, a mesma capacidade de exercerem a virtude”.
"Quando há dependência não há maturidade nem amor!”, Osho
Purifica o teu coração antes de permitires que o amor entre nele, pois até o mel mais doce azeda num recipiente sujo.
Pitágoras
“Para amar é preciso transbordar de amor e para compartilhar é preciso ter (amor)”. Quem se relaciona respeita e não possui. A liberdade do outro não é invadida, ele permanece independente.
Possuir é destruir todas as possibilidades de se relacionar. Osho