GUERREIROS

 

Pouco a pouco vão chegando os remanescentes de uma aventura que teve início em fevereiro de 2008. Sim, mais um semestre declina-se rumo à vitória de mais etapa.

Ao adentrar-me numa sala da universidade, confesso que me senti meio aéreo. Eu parecia fora de lugar, até chegar a aceitação: “Você é um universitário”. Isso aconteceu quando fui à drogaria comprar um paliativo para a coluna. A balconista perguntou-me se não gostaria de fazer um cartão de fidelidade, assim teria um desconto imenso. Sim, respondi a ela. Quando ela perguntou-me a escolaridade e eu lha respondi, li Superior. Mas para mim ainda era estranho.

Dois meses depois, entrei de corpo e alma e vi como é a vida universitária. Uma correria louca, porém um prazer imenso. Tivemos sorte em termos ótimos mestres. Incentivam-nos, dão-nos forças para prosseguirmos.

Após o primeiro semestre, o segundo estava mais profundo. Alguns desistiram, mudaram de curso. Uma colega não agüentou e trancou a matrícula. Estávamos acostumados já com ela, sempre bem-humorada. Mas, a vida é assim citando Machado de Assis, em Dom Casmurro: “E vieram amizades novas que se foram, também como é a  lei da vida”.

Trabalho e faculdade – que loucura! Alguns têm mais ocupações ainda – como no meu caso que cuido de minha mãe aos fins de semana. Abate um desânimo, muitas horas. E comentamos com alguns professores. A Keila, professora de Inglês, falou-nos que é gostoso, sim, ir para casa e ficar assistindo novelas, porém aprender é dolorido mesmo. O Júlio, professor de Latim, falou-nos a mesma coisa. Agora que vocês estão começando a lidar com textos mais específicos. Fora a Márcia – coordenadora de Letras – que  proibi-nos cultivar qualquer pensamento derrotista.

Sim, abate um desânimo, porém quando lembramos dos colegas, dos professores e principalmente no objetivo traçado, retorna a vontade e o esforço é compensado. Mesmo após um dia estressante, com sono, dores de cabeças, ali estão os guerreiros, procurando vencer mais uma etapa nesse longo caminho que é a vida.

Sem imaginar, um vai dando força ao outro de uma forma ou de outra. Um dos melhores exemplos de esforço e incentivo é o Jamil. Muitos o têm como paradigma  de esforço e persistência.  É isso que torna interessante continuar nessa aventura de viver e compartilhar esses momentos que logo ficarão nas páginas da saudade...

Ofereço aos colegas de Letras da Unisa,  2.º semestre.

 


Foto da esquerda para direita: Gláucia (profª de Lingüistica), Sandra, Adriana,Selma, Vicença, Ana Cristina Caroline( em cima de óculos),Denise, Eliane, Jamil, Márcia (coordenadora de Letras), Valfrides (profº de Literatura Portuguesa, Djane.
Abaixo: Gislene, Deijana, Eu e o mestre Zaqueu ( profº de Gramática).

 

Obs: Quero me desculpar com os amigos e colegas do Recanto pela ausência. Fim de semestre é uma correria. Por isso estou ausente. Mas em breve, estarei de volta. Abraços.

09/11/08


Gonçalves Reis
Enviado por Gonçalves Reis em 10/11/2008
Reeditado em 20/11/2008
Código do texto: T1275092
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