NAS DIVAGAÇÕES, NENHUMA CERTEZA!
As minhas eloqüências são minhas. As minhas divergências também! Não tenho parâmetros quando se trata de amor. Não quero mesclar sentimentos dúbios com a minha essência de mulher. Sou um misto de sentimentos, alheios á normalidade com que se objetiva um caminho.
- Ele é meu e eu tenho que trilhá-lo, queira ou não.
Eufemismos? Eles fazem parte de toda história, quando não se tem coragem de dizer o óbvio e verdadeiro. Talvez essa mistura de sentimentalismos baratos com que se confunde o amor e se tenta diferenciá-lo da paixão, é que nos torna inconseqüentes.
- Amor e paixão são siameses. Um não sobrevive sem o outro.
O homem, desde que nasce e se torna parte deste Universo, entende que seus questionamentos servirão para o seu crescimento interior que, sem eles, não se aprende nada, nem se consegue esclarecer a obviedade da existência.
- Considerando suas perdas, o homem é óbvio.
Os sonhos existem, independente de sua crença! A infelicidade está aí, jogando na cara, em todo momento, que você precisa buscar sua própria luz. A jornada será tão verdadeira quanto é sua vontade de cumpri-la. Não me compete ser profeta das horas.
- Apenas busco respostas para minhas perguntas – que não são poucas.
Se, por mero acaso, eu deparar-me com minha imagem refletida no espelho e dela quiser afastar-me, tenho esse direito. As marcas de um passado continuam a provocar dores quando se insiste em viver dele. Por isso, tento esquecer tudo o que me aconteceu ontem, se possível.
- Viver o hoje é imprescindível para que eu não perca a coragem de enfrentar o amanhã.
Serenamente, dirijo-me para a porta que se me abrirá, sem questionar-me por que quero adentrá-la. Se por mera curiosidade ou para analisar os efeitos de novas descobertas.
- A descoberta de um novo mundo. A descoberta de mim mesma.
O que quero é ter a liberdade de abrir portas na mesma medida de meus anseios. Sem explicações ou justificativas que me tolham as atitudes e nublem a ansiedade de minha alma - pasmem! - ainda jovem e insistente. Ns batidas fortes de um coração que requer amor com a mesma intensidade com que se doa.
- Meu coração é irrequieto e quase nunca me obedece.
Quero divagar em meus pensamentos até que eu encontre as respostas convenientes à incoerência de meus sentidos. Hoje eu sou. Amanhã, um novo capítulo dessa história - vivida e contada pela minha sensibilidade – talvez traga à tona, cobranças que me fiz, sem a menor intenção de quitar dívidas contraídas no passado.
- Conto com o perdão de meus credores.
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