Relembrando e lembrando apelidos
Quando um apelido pega, não é nada bom. Já tive tantos apelidos que a maioria esqueci, e aprendi a não dar bola pra muitos, na verdade me acostumei. Um deles era quebra - tudo.
Quebra - tudo foi o apelido de menos duração, mas o de mais impacto. Quando eu tinha uns 15 anos (que saudade), uma colega de escola trabalhava em uma lojinha que ficava na feira das fábricas, uma espécie de Shopping com várias lojas. Um dia eu bem distraída, como sempre, estava conversando com ela e gesticulando muito, quando eu bati em um pote de pirainhas e todas caíram no chão, só que eu comecei a andar para trás e acabei pisando na metade delas. Na feira das fábricas todas as lojinhas eram bem próximas, então todos viram, e eu fiquei com a cara de paisagem que menos funcionou até hoje. Desde então meu apelido virou quebra - tudo. Quando eu chegava lá, todos já diziam: Oi quebra - tudo, mesmo nem sabendo meu nome. Como eu achei engraçado, o apelido não durou muito tempo, mas ainda me serviria como uma luva, por que ainda quebro tudo.
Meu apelido atualmente é pulga, ou melhor, um dos.
Pulga quem inventou foi minha irmã, e o apelido chegou, pegou e ficou. Esses dias peguei até minha mãe me chamando assim, então fui obrigada a chamá-la de mãe da Pulga. Ela se divertiu, mas não pareceu gostar muito.
Ganhei esse apelido porque minha irmã disse que incomodo todos lá em casa, assim como uma pulga incomoda. Fazer o que, é meu dever como caçula, rsrsrsrs.
Os outros apelidos são esquisitos, assim como: Grande cabeção branco (vindo da minha irmã também, quando eu cometo alguma “loirice”), batatinha (do meu namo, retirado de um desenho animado), tampinha, mor, guriazinha, pouca sombra (assim como eu chamo os pitocos), mozinhu e cabeçuda (por ter uma grande cabeça, ou melhor, um grande cérebro), todos vindos do meu namo. O mais recente agora é eu ser "a imagem guspida" dele, assim como no desenho o fantástico mundo de Bobby, que eu adoro.
Mas não posso esquecer que quando eu era pequena, me traumatizaram com GARRAFINHA (será que uma criança não pode usar óculos em paz?).
Mais conhecida como Debinha, muito prazer.