STANISLAW E A COISA AINDA ESTÁ PRETA

Comecei a ler as crônicas de Stanislaw Ponte Preta, pseudônimo do

escritor Sergio Porto(1923- 1968). Que coisa deliciosa é redescobrir

os clássicos da literatura brasileira. O humor de Stanislaw é

contagiante e não consigo evitar o riso e as gargalhadas em minhas

caminhadas sem emprego por São Paulo.

Desempregado, Stanislaw, tem me feito companhia nas entrevistas de

emprego, nos ônibus e trens dessa saborosa vida paulista.

Surreal foi a cena, em que em meio ao mar de rostos tristes da Rua

Barão de Itapetininga, Sampa; esse Paraíba começa a rir, enquanto ele

estava em plena fila na rua. O pessoal não sabia se eu ria do que lia

ou da fila para entregar um curriculum que nunca será lido.

RECOMEÇO

Já encrenquei comigo mesmo por certos ciclos de recomeço, que volta e meia, volta dá e vou parar no recomeçar. Hoje pela manhã, aceitei um convite para voltar a trabalhar numa empresa que jurei que nunca mais iria trabalhar.

Moral da estória: adoro estar errado!

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