A falta da religião...
O que acho mais importante hoje na vida da criança desde pequena que se torna adolescente é a falta da religião, a falta do apego e do temor a Deus...
Parece ser algo simples, mas digo que não é tão simples assim, pois antigamente os pais exigiam que as crianças fossem a igreja, a um templo, a uma comunidade. Porém com o tempo tudo mudou e hoje já não existe mais esta regra que antes era básica, que fazia parte do dia a dia de qualquer família.
Quando fazemos o catecismo, por exemplo, desde crianças aprendemos a respeitar, a temer, a entender o que é certo do que é errado, o que é bom, ruim, o que vai fazer bem, vai fazer mal. Desperta-nos a consciência, desde as coisas corriqueiras de fora e que também leva-se para dentro de casa...
Digo isso, porque sei que hoje tudo está muito mudado, os conceitos foram alterados, a liberdade é confundida com a libertinagem.
Alunos que não usam do bom senso, chegam a agredir seus superiores... Os superiores já perderam a paciência e virou tudo uma falta de respeito tamanha, não existindo limites...
Parei para pensar, para tentar buscar o fio da meada, e a única conclusão que chego é sempre essa: a falta da religião. Religião sem denominação, sem placa, mas com acompanhamento necessário.
Parando e prestando atenção, hoje compreendi que das diversas crianças ou adolescentes que converso, todas acreditam em Deus, mas não sabem nem o porquê, pois crer não é acreditar e de nada fazer valer. Fazer valer é ter consciência, é respeitar, é amar ao próximo, como fosse a si mesmo, porém nem amor próprio mais se vê. Só se julgam o máximo, mas não sei em que ou o por que. E nem base do que estão falando tem...
O Exemplo sai de dentro de casa, da boa educação (que não é financeira, pois a educação não se compra e não se paga) da família unida (em compreensão, em cumplicidade, em atenção, em carinho, em amor) e acho essencial e complementar a religião (principalmente frisando o respeito e o temor a Deus).
Foram permitidas as crianças, aos adolescentes, muitas regalias de escolhas, mas se paramos para analisar, isto não está correto, pois uma criança não sabe o que diz e como agir se não tiver instruções, direções...
Iria muito além disso, nesta crônica, mas acho que já é o suficiente para uma reflexão...