A eleiçao americana e o Brasil

A verdade é que, quando o gigante mundial diz que quer mudar, ele muda!

Há que se respeitar e ter em conta que, a grande maioria branca americana pediu uma mudança! Os negros americanos são cerca de 13%, portanto, minoria.

A saga dos negros americanos, é semelhante à saga dos negros brasileiros.

Essa eleição significa uma importante mudança do eixo mundial, no que concerne ao biótipo dos seres humanos, que insistem em se classificar por cor de pele, opção religiosa, culturas, e uma enorme quantidade de formas de promover a diferença de simples seres humanos...

I have a dream! Gritou um dia um líder negro... mataram-no! Ficou um legado de prostração diante da nefasta forma de eliminar os que incomodam. E o que ele gritava? Gritava a paz, a liberdade, o direito de ver seus descendentes serem tratados como simples seres humanos... Aquela latente reação aflora com estrepitante barulho neste 4 de novembro de 2.008, com um grande apoio de toda uma população e de todo o mundo.

Foi o grito contido daquele negro cheio de ideologia e vontade, nascido em Atlanta - Geórgia, aos 15 de janeiro de 1.929 e assassinado covardemente aos 4 de abril de 1.968, em Memphis, Tenesse, por um presidiário branco que havia fugido de uma prisão americana (sic).

Mas o que o Brasil tem a ver com isso?

Tem a ver que devemos nos congratular com essa escolha do povo americano. Devemos nos unir para um mundo melhor. Devemos abandonar as ideologias retrógradas que o mundo inteiro quer sepultar, devemos fazer um esforço diplomático e democrático amplo e aberto para as discussões que afetam os interesses que prezamos como importantes, para atrairmos os olhares para essa nossa nação que tem um legado semelhante, e que quer ser vista como uma forte liderança sul-americana que lhe é vocação natural, e assim, fortalecido, poder levar as demais nações amigas e irmãs a compartilhar o crescimento, amparado no tripé da sustentabilidade: social, ambiental e econômico, privilegiando a sobrevivência futura dos seres humanos.

Lembro os acordos bilaterais do Chile, a melhor escolha que presenciei de um país sul-americano nos ultimos tempos. Vivi uns tempos trabalhando naquele país e fiquei admirado da pujança daquela economia, que guardadas as devidas proporções, está dando um invejável conforto social para sua população.

MARCO ANTONIO PEREIRA
Enviado por MARCO ANTONIO PEREIRA em 05/11/2008
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