INDOMÁVEL VIOLÃO!
Há muito tempo fui testemunha de luta feroz de um amigo com um violão. Do amigo, não tive mais notícias. Nem de um, nem do outro!
Será que na velhice pode-se desfrutar de uma parceria com este instrumento?... Terá valido a pena o sacrifício daquela tentativa de um aprendizado e de intimidade com aquele velho violão, relíquia, talvez, de família?
Gravei na mente o som dos acordes que soavam aos meus ouvidos, às vezes dissonantes, mas, que me estimulariam por todo este tempo a me aproximar deste básico e versátil, instrumento musical.
Agora, busco jeito, manhas, para tirar umas modas deste pinho, que talvez o seja de outra madeira. Mas seja da que for, sofre, ainda, os maus tratos pelo aprendiz que sou. Não tem culpa pelos meus dedos muito volumosos, enchendo as casas mais apertadas do seu braço! Também, não tem culpa por ser eu analfabeto musical, de pai e mãe. Talvez algum ancestral, numa senzala ou nalgum sarau, tenha com delicadeza, dedilhado instrumento, assim!
Não lograrei sucesso nessa empreitada? Bato forte, na madeira!
Haja cafezinho e paciência, Prof. David! Se esse violão falasse... reclamasse...!
Sobradinho-DF, 24/10/08