O MAL E O... ISOLAMENTO!

Não faça aos outro o que não queira para você! A reciprocidade poderá ser terrível e... Inesperada! Mormente, se não estiveres preparado para receber a “ação de volta”, jogada contra alguém, ao considerá-lo nefando para o seu uso e conveniência!

Os revides, só se apresentam sobrecarregados de arestas defectíveis, aglutinadas ao seu corpo, em trajetória de reversão, onde, trazem as maldades da ida em acúmulo com as da volta à origem!

Se você efetuou algo Mau, o transferindo para um seu adversário, certamente, receberá a mesma maldade, acrescidas de outras, vindo do seu inimigo, antes, receptor e, doravante: Emissor!

Quando uma pessoa honrada comete um deslize, fazendo o Mal para outrem, porém, de pouca monta, Ele receberá o revide um pouco mais agressivo, todavia, por não ter transferido um M al agressivo e cruel, a reciprocidade será menos ofensiva, no entanto, partindo de um desonesto, o revide será massacrante!

Eu tenho dezenas de pessoas que não gostam de mim! Exatamente, por ter o hábito arraigado de ISOLAR a quem não possa me ensinar nada de útil e, serem pessoas de moral maculadas! Porém, apenas as isolo do meu convívio diuturno, sem fazer ou, desejar-lhes o Mal e o infortúnio. Com isso e, por isso, embora possam efetuar o revide, Ele só chegará a mim, como foi para Eles, ou seja: Isolarem-me! O que, na realidade, é o meu desejo primordial!

O Mal só é solidário com Ele próprio! Dessa forma, se você fizer (ou desejar) o malefício para outrem, qualquer que seja o receptor, você estará, tão somente, permitindo a coligação e, Ela, voltará para você acrescida de mais força nociva ou perversa!

Predominando as más ações na humanidade, a cada dia, Elas se tornarão mais fortes e avassaladoras, pelos acúmulos dos revides! Com os subjacentes, pelas maldades praticadas, se avolumado e, se equiparando com os do topo, desde que, maléficos como Eles, reforçados pela solidariedade que norteia os Maus.

Sou um empírico que, nos meus 71 anos de vida, acumulei, pela maturidade analítica e, observativa, adquirida pelos caminhos da minha vida, a necessidade de não querer o Mal para ninguém, apenas, me afasto Dele, praticando o isolamento eficaz e absoluto das más ações, sem transferi-las para ninguém, nem para os meus inimigos!

Apesar do que foi dito, não devemos discriminar o Mal e o Mau em sua totalidade, pois, se o fizermos, estaremos dando a Eles um maior poder, pela união Deles ao dominar e, predominar ente Eles, em nosso desfavor!

O certo seria, diuturnamente, tentar convencê-los a se desviarem das más ações a caminho da moral ilibada. Se, de todo não der certo conseguindo a conversão, só, então, deveremos praticar o Isolamento parcial de relacionamento com Eles, parcial em razão de, na primeira oportunidade apresentada, tentar, novamente, convencê-los a caminho do Bem!

É o que penso e... Atuo!

Os Caminhos estão sempre à nossa frente e, dispostos a nos dar a passagem, o difícil, é percorrê-lo com dignidade e acertos, sem se enxovalhar com os acenos vulgares das margens...

Se alguém, seguindo a seqüência natural dessas páginas, alcançou este termo de finalização, já me dou por vencedor e, com... Méritos!

Tal leitor passou pela “sala de visitas, entrou em diversos aposentos novos e, até, reservados”, observou tudo o que inseri e, de certa forma, esteve em comunhão com os meus pensamentos e idéias, ainda que tenha discordado de algo, todavia, aqui chegando, é certo que tenha gostado caso contrário, não estaria a ler este posfácio e, o meu texto já teria sido “deletado” ou, se extraído, jogado numa gaveta, quiçá, numa lixeira qualquer!

Dessa forma, resta-me apenas agradecer a deferência, e constatar que consegui um verdadeiro amigo, através da magia que é a reunião das letras e das idéias, em direção de uma jusante de paz para o “mar da tranqüilidade”.

Desculpem-me a jactância, todavia, ela é resultado da felicidade de ter sido lido por alguém num país em que a maioria de nós, neófitos escritores, somos cognominados, furtivamente e/ou, extensivamente, de... Ninguém!

Sebastião Antônio BARACHO

conanabaracho@uol.com.br