ONDE LER OU NÃO LER, EIS A QUESTÃO
Todo mundo gosta de receber um elogio. Você é inteligente, você está elegante, você está bonito. Mulher então, essa é que gosta mesmo. Menina seu cabelo está lindo, como você está magra, você tem bom gosto, seu sapato é belíssimo.
Nem sempre os elogios são verdadeiros. Tenho certeza que você já presenciou alguém jogar confete só para fazer “média” e malhar logo em seguida deixando explícito seu caráter falso e medíocre.
Nas novelas que são retratos da vida real, os escritores estão sempre criando personagens com esse espírito dissimulado, fingido para evidenciar o que se passa no cotidiano. A “Flora” protagonista da novela “A Favorita”, é um exemplo do que estamos aqui enfocando. O autor, ao produzir esse tipo de personalidade, quer fazer uma advertência para a trama que vivenciamos no nosso dia-a-dia. O bom entendedor deve compreender que devemos perceber que muitas “Floras” estão ao nosso redor, nos remetendo a uma postura, de não acreditar em tudo, não abrir nossa vida, não contar nossos segredos e imaginarmos que estamos sendo de fato amados, queridos e respeitados. As amizades são construídas tijolo a tijolo. É semente que se planta e germina, cresce e precisa de amor recíproco para se tornar árvore frondosa oferecendo sombra e frutos. É claro que existe a empatia, aquele “insight”, que acontece assim num estalar de dedo, que bateu o olhar e se sente que vai florescer algo sincero, posso confiar. Mas a vida ensina, um pé na frente e outro atrás.
É assim que me mantenho quando alguém vem elogiar minhas crônicas. Fico com um pé na frente e outro atrás. Será que essa pessoa leu mesmo meu livro? Será que está querendo só agradar?
O Senador, sei que lê meus livros porque ele comentou comigo a crônica “Cadê o Gato” , entre outras, entrando inclusive em detalhes. A minha tia disse que devido a idade avançada ela não tem mais concentração de ler um romance, um livro de muitas folhas porque perde o meado da história. Adora minhas crônicas porque são curtas e divertem. Outra colega revelou que quando de resguardo deu preferência a leitura de meus escritos porque além de precisar dar boas risadas estava sem condições de ficar na mesma posição por muito tempo segurando um livro. E como minhas crônicas eram curtas com enredo de começo meio e fim, leu rapidinho minhas histórias e adorou. Acho que o Faustão também leu meu livro porque quando enviei o “Vou te Contar”, para a vitrine de livros da Rede Globo, recebi um e-mail dizendo exatamente assim: Os livros recomendados no programa “Domingão do Faustão” é feita pelo apresentador Fausto Silva, mas o mesmo só indica aos telespectadores os livros que já leu. E ele foi apresentado no domingo de 25 de outubro de 2008, no programa “Domingão do Faustão” por volta de 16:00 a 17:00 horas, horário nosso, no nordeste não estamos pelo horário de verão. Obrigada Faustão!!!
Não sei bem quem faz o comentário dos livros que o Informativo Cientifico da Fundação de Amparo da Pesquisa do Estado do Piauí – FAPEPI dá publicidade. Tenho a impressão que é o Professor Laerte Magalhães, a ele ou a quem fez a apreciação de meu livro “Vou te Contar”, só tenho a agradecer, pois minhas crônicas foram citadas como leves, interessantes e gostosas de ler. A tiragem de 8.000 exemplares representa uma boa divulgação de minha obra. Obrigada!
A PatrícIa Pita e a Isadora Dutra do Palpitar de Porto Alegre, que publicam meus textos na revista eletrônica sobre literatura e cultura, devem gostar também do que escrevo porque dão publicidade para o mundo através do portal www.palpitar.com.br .
Se começar citando fulano e sicrano vou acabar falhando, esquecendo pessoas queridas que me acompanham nos sites como D.Teresa, Delzira, Guido, Vasconcelos, Olivalda, Fátima, Herculano e tantos outras que comentam minhas crônicas no www.recantodasletras.com.br e no www.portaldelta.com.br. Ah! O Ozéas, também acredita em mim. Qualquer dia vou cumprir o que prometi, fazer parte de sua equipe escrevendo no www.portalcostanorte.com . Isso só me honra.
Pois bem, se os comentários e elogios são falsos ou verdadeiros eis a questão. Pelo sim, pelo não tem um ditado que diz: “Me engana que eu gosto”.
Esse blá-blá-blá todo foi para relatar a colocação de dois amigos, que não sei se devo ou não me envaidecer com o comentário que fizeram sobre como e onde lêem meus livros. O Fernando e o Tarcíso disseram que meus três livros, não estão em estantes e nem na cabeceira de suas camas, para serem lidos na hora da sesta ou a noite antes de dormir, como fazem muitos, eles estão no banheiro. Como o papel da impressão utilizado em meus livros é o off-set, que apesar de ter uma superfície livre de felpas e penugens não é um papel macio, portanto, sem múltiplas utilidades, acho que eles estão mesmo é servindo para induzir a evacuação.
De qualquer forma estão sendo lidos.
Valeu amigos!