O que faço
Acordo.
Rezo a oração da manhã.
Arrumo minha cama.
Tiro o pijama e coloco a roupa de trabalho.
Lavo o rosto e escovo os dentes.
Se precisar, penteio os meus cabelos.
Desodorante rollon.
Como um Activia.
Pego meus papéis.
Abro a porta da sala.
No relógio vinte para as oito.
Fecho a porta.
Coloco cadeado no portão.
Desço toda a extensão da Rua Duque de Caxias.
Subo a Cel. José Inácio até chegar na praça.
E ao passar na direção da Basílica faço o nome do Pai.
Entro no meu local de trabalho, a Prefeitura.
E a partir daqui não mais narro (entediante na maior parte do tempo, mas também tem os momentos bons).
Meio-dia, almoço.
Faço todo o trajeto de vir para o trabalho, mas com duas diferenças.
Primeira: no sentido contrário.
Segunda: todos os dias cumprimento o Tião, irmão do compadre Coruja no meio do morro.
E ao entrar em casa, que hora feliz.
Almoçar, além de essencial para a sobrevivência é muito bom.
Terminada a refeição lavo as louças, enxugo e guardo tudo.
Meu descanso então ou é na televisão, ou é no computador escrevendo meus textos.
E duas da tarde estou de volta no serviço.
Cada dia é um novo dia, então não é possível relatar aqui a rotina de trabalho.
Cinco em ponto termina o expediente.
Repetido o caminho de casa e também o cumprimento ao Tião.
Pego as cartas na caixinha de correio.
Ainda recebo algumas cartas apesar da internet.
Tomar um banho é tudo que quero e faço.
Como durante a semana, na maioria das vezes não saio mais de casa, meu traje agora é o pijama.
Minha companheira inseparável é a televisão.
Entre 8 e 9 da noite eu janto.
Depois como doce, chocolate, tomo suco, o que tiver.
E assim vou fazendo várias coisinhas até dar sono.
Meia-noite eu me deito com sono mórbido.
Logo adormeço e viajo pelos sonhos.
Sonho com um grande amor.
E as vezes também tenho pesadelos.
Mas nunca deixo de sonhar.
Nem deixo de viver.
E todos os dias, começa tudo de novo.
E sempre tenho o que fazer.