O planeta pede socorro
No primeiro momento, ao pensarmos em ecologia a imagem que nos vem são as matas, as praias e os animais.
Sabemos que esses são pontos de suma importância e na maioria das vezes achamos que a responsabilidade de conservá-los está sempre com nossos governantes e está mesmo, pois são nas mãos deles que estão os recursos para grande parte das soluções. Entre eles, verbas para minimizar os efeitos das desordenadas demandas do lixo sobre o planeta, principalmente o lixo sólido, que inclui baterias de celulares entre outros que nem sempre temos o conhecimento deles. Também incluímos nessa lista a drenagem dos rios, a preservação das matas, das concessões de novas fábricas, e a conscientização da população através da educação. As leis sobre o meio ambiente já existem, basta cumpri-las. “No entanto, não estamos isentos da nossa responsabilidade, pois ao pensarmos em ecologia devemos pensar na saúde da nossa gente e da nossa terra”, pois não há saúde de um povo se sua terra estiver doente. Não adianta limpar a casa e jogar o lixo do lado de fora, afinal, ele voltará para nós de alguma forma e sem dúvida pagaremos um preço que não é nada baixo.
Existe ainda a questão da água potável que é escassa. A superpopulação também nos preocupa, pois quanto mais pessoas nascem, maior quantidade de água consome e produzem maior quantidade de lixo, que sem tratamento adequado poderá acabará nos leitos dos rios, afetando o lençol freático com o lixo armazenado no solo. Sem falar nos gazes que jogamos no ar constantemente aumentando assim, o efeito estufa que afeta a camada de ozônio e derretem as geleiras, levando a extinção várias espécies de animais causando um desequilíbrio ecológico afetando assim, a saúde dos seus moradores com a falta de qualidade de vida.
O que podemos fazer para minimizar esse problema? Observar a natureza, entender que somos parte dela e que ao preservá-la estamos preservando a nós mesmos. Cultivar a idéia da reciclagem domestica e passá-la aos nossos vizinhos e familiares. Cobrar mais das nossas prefeituras para que façam a parte delas. Em cada estabelecimento comercial, igrejas, clubes escolas e hospitais entre outros, houvesse o incentivo das prefeituras fornecendo caçamba para a coleta do lixo reciclável, com certeza resolveríamos em parte, esse problema. Se não é bem assim, não importa. Devemos continuar pensando em preservar a natureza, fazendo a nossa “pequena grande parte.”
Lili Ribeiro