Não queria escrever sobre isso, mas...
Que mundo financeiro é esse que os mais graduados cérebros de Havard não conseguiram evitar?
Que jornalistas, especialistas, economistas e revistas foram pegos sem avisar?
Que os “papas” ditadores de normas e remédios em incontestável confraria não foram hábeis em detectar?
A onde está a razão da arrogância de Wall Street, a prepotência do Banco Mundial e sapiência do FMI?
Que foi feito do orgulho do sistema?
“Fica por isso mesmo” ditar regras sobre todos impondo sacrifícios financeiros torturantes com seus estratagemas?
Ficará assim sem respostas?
Sem contrapartidas?
A questão não é só os números, são vidas!
É esse o método?
Sem alternativas que se tenha dado ouvidos?
Seremos a terra sob a qual hienas disputam, nos jogando para os lados com suas patas como conseqüência de seus movimentos de pura ganância?
Soldados feridos de “fogo amigo” por pura e irresponsável vaidade enriquecedora?
Sem punição?
Aos olhos de cada doutor ou doutora?
Sob a complacência de cada gigante dono da verdade?
Não seria a quebra irresponsável da economia mundial extremamente mais grave que a quebra de contrato, por moratórias unilaterais pregressas, feitas por nações de terceiro mundo e severamente punidas?
A onde se encontra os tais “juízes”?
...E os célebres textos contestadores dos inadimplentes pobres, a onde estão?
Fazendo cortina de fumaça com seus comentários repetitivos sobre uma situação obvia?
Exigindo do governo posição disso e daquilo e posturas pro ativas sobre o inusitado próximo momento?
Fomos tomados por uma súbita tolerância a ladrões apenas porque são de Nova York?
As instituições saíram (estão) à beira da morte.
Isso é pior do que a própria crise.
É a morte da credibilidade que precisa ser evitada sem que se esqueça dos infectados, que somos nós.