Eloá é infelizmente  mais um caso de violência desmedida e cruel, a diferença deste foi à banalização contundente através da mídia televisiva. 
               Estupidez humana tem sido cantada em verso em prosa estimulada através da imprensa de forma exaustiva e repugnante. Estou abalado com a ação do rapaz? (namorado) Não. Não estou. Sou duro de coração? Também não. Apenas não sou partidário do “baixo astral” variável, promiscuo e costumeiro; espremido até a ultima gota da desonra humana por verdadeiros abrutes empoados!
               Não vejo nos jornais campanhas proveitosas que tratem de assuntos de vida e da vida! Não vejo beleza, sutileza, harmonia. Parceria com o belo. A titulo de nos trazer informação, charfundam nossas casas no lodo da concupiscência e fazem do menor o maior. Eloás são mortas diariamente, algumas deixam filhos pequenos, outras n’em tempo de terem filhos tem. Outras apanham de seus homens diariamente, algumas mais trabalham 10 horas diárias, deixam o filho na creche e retornam para buscá-lo, preparam o jantar, limpam a casa e ainda são amantes de seus maridos.
               Lindenberg quem és tu, de onde tu vieste quem te criou quem te educou, quem te disse que amor esta correlacionado com apego e truculência, em que mundo tu vives? Quem és tu homem matador de sonhos juvenis? Agora tu és execrado e logo mais... Mais um no cárcere; esquecido porque não mais vendera jornais e muito menos dará pontos de audiência nas tardes vazias das tevês vazias. Agora, pois que choremos mais uma morte e que nossas lagrimas sejam verdadeiras, chega de hipocrisia. Chega de lamuriosas queixas, pois, somos artífices e co-construtores de desgraças costumeiras. Alimenta-mos o mundo com nossos pensamentos e ações carregadas de egoísmo de falsetas sociais e de caprichos redundantes.
             Triste sociedade humana que carece de algemas de aço, de prisões especiais, de pena de morte e dramas on-line, ao vivo, para que possamos perceber que esquecemos de amar de perdoar de conviver pacificamente com o outro! Triste sociedade humana que se indigna com a violência e a estimula consumindo todo tipo de entorpecentes adquirindo a trouxinha de maconha, ou a carreira de cocaína a ser consumida no fim de semana, nas baladas sem se preocupar de onde vem com quem vem e se causou alguma morte, se o álcool ingerido em casa pelo pai honesto e trabalhador é danoso ao futuro do desenvolvimento e convívio familiar ou não!
           O Jovem matador de Eloá obteve a arma de que forma? Onde comprou? Quantos outros jovens estão armados e no ponto para... Agora psicólogos traçam perfil, logo mais esquecem! Não é mais rentável, a mídia estará fomentando outras desgraças e Eloá esquecida e morta ficara na saudade de quem realmente se importa.
           E afirmo-te, tu também leitor me esquecerá, pois estou sendo redundante e repetitivo. Nada é novo neste meu texto amargo, o meu fraseado já foi antes frisado. E não serei eu a fazer a diferença. Se assim quisermos seremos nós, pois, nenhum ser sociável esta em separado, pensa, o mesmo pensar e nossas necessidades intrínsecas a alma são semelhantes.
Olimpio de Roseh
Enviado por Olimpio de Roseh em 29/10/2008
Reeditado em 29/10/2008
Código do texto: T1254159
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.