Ritual da Felicidade

Ritual da Felicidade

Por: Tiago Caldeira da Silva

Em uma praça pacata, um jovem aproxima-se e com ele uma prancha de madeira com rodas e algo suspenso em seus ombros preso em alças. Esse rapaz senta-se, em um dos bancos estende suas pernas e estica alongando-se vagarosamente parece sentir dor, pois bem, expressa o seu rosto. Quando de repente ele fecha os olhos, enquanto toma o fôlego por alguns instantes. Põe se de pé sobre a prancha e começa a patinar.

Ele se aproxima de outro banco que, para ele é interpretado como obstáculo, prende a respiração e atira seu corpo com suavidade e precisão. O movimento acontece, mas, duro pouco algum segundos e retorna a transição. O obstáculo que, antes parecia insano agora um mero detalhe a contribuir com o sorriso do rapaz.

Com essa cerimônia ele se sente feliz. Pois a paixão por essa ação sai de um rosto ou talvez por todo o corpo. Vejo que, para ele é o ritual da felicidade mesmo em uma praça pacata e obstáculo insanos, está presente o sorriso. Quer saber que ritual é este? Calma! Quem o faz por paixão resiste as situações adversas. Esta cerimônia não é política e nem religiosa é um ritual transcendental é algo cultural (esportivo) Durante tudo o riso está presente desde a mera façanha realizada (manobras realizadas nas bordas dos acentos), a toda à cerimônia vivida.

(Tiago Caldeira da Silva)

Caldeira Silva
Enviado por Caldeira Silva em 28/10/2008
Código do texto: T1253462
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