HERÓIS DE LABORATÓRIOS
Os grandes técnicos, que o tempo retirou de circulação por necessidade de cumprimento da filosofia da vida, buscaram grande nomes do futebol nos campos de várzeas. Ali sempre nasceu o futebol brasileiro. O futebol moleque, malandro, “sem lei”. Futebol que fez nome pelo mundo a fora por que era o futebol show.
O tempo. como era de se esperar, trouxe novidades em todos os setores da vida e o futebol foi envolvido num emaranhado de técnicas baseadas em teorias e discutido em pranchetas como uma construção de paus e pedras. Assim o nosso futebol ,que maravilhava o mundo , foi alicerçar-se no futebol força da Europa que encontrou nessa forma adversa de jogar futebol um único modo de combater o remelexo brasileiro.
A Europa venceu. Nossas várzeas voltaram a servir aos cabritos e cavalos de carroceiros sem pastos e nossos jogadores tornaram criações de laboratórios, treinados por técnicos que nunca atuaram dentro das quatro linhas que limitam o campo de ação dos atletas a não ser para dividir o espaço de show em zonas, áreas e outros tipos de divisão.
Perfeito. Perfeito para a Europa. primeiro mundo, economia equilibrada, só tem o trabalho de vir buscar os “clones” dos seu futebol que, em busca do enriquecimento rápido, dão seus primeiros passos no esporte, porque não dizer, brasileiro, pensando nos times da Europa. E lá brilham e preocupados em não arranhar suas ferramentas de trabalho, atuam na seleção brasileira com apresentações medíocre e vergonhosas,jogando na lama o nome de um futebol que encantou o mundo nos pés de Garricha, Pelé, Didi, Vavá, Castilho, Leônidas e tantos outros que gerações mais recente puderam aplaudir.
O futebol mercenário destruiu o amor que unia time e torcedor. Hoje torcemos pela camisa, pelas cores, porque nossas equipes não passam de um cata-cata assalariado formados por jogadores que beijam uma camisa diferente em cada domingo. A camisa da empresa que lhe pagar mais.
E enquanto a Europa brilham comprando o amor do brasileiro pelo seu futebol, nós vamos amargando enxertos estrangeiros para tentar mostrar um espetáculo melhor aos torcedores que foram donos dos melhores espetáculos de futebol do mundo.
Tião Nascimento
Os grandes técnicos, que o tempo retirou de circulação por necessidade de cumprimento da filosofia da vida, buscaram grande nomes do futebol nos campos de várzeas. Ali sempre nasceu o futebol brasileiro. O futebol moleque, malandro, “sem lei”. Futebol que fez nome pelo mundo a fora por que era o futebol show.
O tempo. como era de se esperar, trouxe novidades em todos os setores da vida e o futebol foi envolvido num emaranhado de técnicas baseadas em teorias e discutido em pranchetas como uma construção de paus e pedras. Assim o nosso futebol ,que maravilhava o mundo , foi alicerçar-se no futebol força da Europa que encontrou nessa forma adversa de jogar futebol um único modo de combater o remelexo brasileiro.
A Europa venceu. Nossas várzeas voltaram a servir aos cabritos e cavalos de carroceiros sem pastos e nossos jogadores tornaram criações de laboratórios, treinados por técnicos que nunca atuaram dentro das quatro linhas que limitam o campo de ação dos atletas a não ser para dividir o espaço de show em zonas, áreas e outros tipos de divisão.
Perfeito. Perfeito para a Europa. primeiro mundo, economia equilibrada, só tem o trabalho de vir buscar os “clones” dos seu futebol que, em busca do enriquecimento rápido, dão seus primeiros passos no esporte, porque não dizer, brasileiro, pensando nos times da Europa. E lá brilham e preocupados em não arranhar suas ferramentas de trabalho, atuam na seleção brasileira com apresentações medíocre e vergonhosas,jogando na lama o nome de um futebol que encantou o mundo nos pés de Garricha, Pelé, Didi, Vavá, Castilho, Leônidas e tantos outros que gerações mais recente puderam aplaudir.
O futebol mercenário destruiu o amor que unia time e torcedor. Hoje torcemos pela camisa, pelas cores, porque nossas equipes não passam de um cata-cata assalariado formados por jogadores que beijam uma camisa diferente em cada domingo. A camisa da empresa que lhe pagar mais.
E enquanto a Europa brilham comprando o amor do brasileiro pelo seu futebol, nós vamos amargando enxertos estrangeiros para tentar mostrar um espetáculo melhor aos torcedores que foram donos dos melhores espetáculos de futebol do mundo.
Tião Nascimento