MOMENTOS

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Muita gente fala na emancipação da mulher. Alguns chegam a afirmar que a subjugação do homem sobre a mulher acabou. Hoje a mulher em grande maioria tem se tornado independente, e muita das vezes é o vetor principal da família. A remuneração é o ponto alto, principalmente quando muitas mulheres já conseguem ter salários maiores do que o do esposo, marido ou companheiro. Pergunta-se: e a criação dos filhos como fica, se os dois trabalham? A falta de acompanhamento na criação dos filhos tem gerado um problema social de altas proporções, somente superado pelas mães que nunca ouviram falar em planejamento familiar e colocam filhos no mundo, como se plantassem feijão e milho. Um percentual altíssimo não chega a um ano de vida, em conseqüência da fome, da miséria, do desemprego e das péssimas condições de vida. Aqueles que conseguem sobreviver se não tiver um acompanhamento sério irão compor o time de pedintes e malfeitores que superlotam as ruas dos pequenos e grandes municípios.

“Nos tempos ominosos da atualidade em que parecem falecer todos os sonhos nobilitantes dos anseios humanos, temos a considerar como fator ponderável o desvio da mulher da sua missão evangelizadora de missionária, de companheira e de mãe, determinando o estado caótico da sociedade moderna”. Pensar na vida nos faz pensar no amor, na paz, no perdão e na cidadania plena. Muitos problemas que as mães carentes passam necessariamente pela má vontade política, todas tem direito a dignidade de viver bem, mas infelizmente, milhões estão abaixo da linha da pobreza. Em virtude de sermos seres humanos nos colocamos em ponto mais alto, acima da própria cidadania. Não basta ser apenas um cidadão, principalmente quando estamos inseridos nas categorias de segunda e terceira classe.

O crescimento desordenado da pobreza e da miséria contribui para formar um viés forte da violência urbana. Quando ela recrudesce através dessa semente é difícil e quase impossível de exterminá-la. A nossa civilização vai-se dizimando em câmera lenta e a míngua de humildade e de amor, porque se esvaziaram as fontes que fortaleciam o campo abençoado da vida. Enquanto, alguns dizem que Deus não existe que é mais uma ilusão que se desfez na vida. A perturbação que a vida causa leva o homem ao desespero, em conseqüência surgem depressões, ansiedades, preocupações exarcebadas e a violência no seio da família. Construa com inteligência seu próprio destino, aproveito este dom que Deus lhe deu. Não se deixe abater pela tristeza e pelo desânimo, pelo ócio, pela fraqueza, pela preguiça e pela falta do vil metal. A mulher ainda desempenha um papel primordial na educação dos filhos.

No passado a violência era bem menor, pois a criação e educação era exclusividade das mães e o pai assumia o papel de juiz e da pena que o filho faltoso merecia. Até nas escolas a professora assumia a função de uma segunda mãe e é costumeiro nos lembrarmos de nossa primeira mestra. Hoje o jovem está impregnado pelo consumo de álcool, das drogas e pela vadiagem. A ausência de amor e carinho pode ter conseqüências danosas para muitas famílias. Felizmente temos que afirmar que toda regra tem exceção. “Aos frutos sãos, prefere os apodrecidos. A força do hábito, na canalização da fortuna para todos os desvios da autoridade, a serviço de sua ambição e de egoísmo desenfreados, viciou as fontes da cultura universitária, intoxicando-a com mais falsas concepções de vida”. O humanitarismo ainda é o verdadeiro amor por todos os seres só podem provir da interiorização do conteúdo da religião. Qualquer que seja o nome que se dê à religião, sua compreensão e práticas são a essência de mente pacífica, e, portanto, de um mundo pacífico. “Não havendo paz na mente, não poderá haver paz no contato com outras pessoas e, consequentemente, não haverá relações pacificas entre os indivíduos ou entre as nações”. (Um sábio). Infelizmente, as religiões que poderiam ser tábuas de salvação para esses pobres sofridos têm esquecido a fé, a caridade e se preocupado demais em arrecadar e construir prédios suntuosos, permutando os ensinos divinos pelo capital e o materialismo. Enquanto persistir este teatro de operações o orbe passará por terríveis provações. Infelizmente!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIRCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 24/10/2008
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