D E U S A S ?
Será que já passamos pela fase em que a fauna e a flora forneciam expressões para adjetivar comportamentos, padrões e tipos humanos?
Ouvíamos no linguajar corrente coisas como:
- Ela é uma gata, ou está na idade da loba, ou é uma tigreza...
Veados, bois, galinhas também serviam às expressões, muitas vezes, cá para nós de um total mau gosto.
Particularmente sempre preferi as flores. Camélias, gardênias, rosas... seus perfumes, suas cores, fornecendo ao meu escasso vocabulário, paradigmas para descrição do belo.
A propagação das dietas "lights" ou "diets" quem sabe não norteiam hoje, designações nada poéticas ou românticas na definição desse sublime e desejado ser: a mulher!
Pouco a pouco os vemos substituídos. Deparamo-nos com uma nova ordem.
Seria a fase dos padrões de "beleza" (beleza?), digamos, horti-fruti-granjeiros?
Temos de tudo. Quase uma quitanda, um pomar ou uma horta.
Mulheres-melão, melancias, samambaias...
Um concorrente e desmedido desfilar de próteses aqui, ali, acolá que reduzem, ampliam, preenchem, esticam.
Prodigiosos bisturis em mãos de artistas escultores, regiamente remunerados, moldam com silicones e lipoaspirações novas "deusas" (deusas?),
- Por favor! Pare um minuto agora!
E olha lá, nada contra a estética reparadora.
Diante de um espelho, dispa-se. Com honestidade o que vê?
Perdoe a redundância proposital, mas você vê você, sem superficialidades!
Vemos nós e somos belos aos nossos olhos e, em especial, daqueles que nos amam verdadeiramente. Esse é o real!
Eis que a mais pura beleza não está contida nesse invólucro transitório e finito.
Sem figura de retórica, olhar com os olhos da alma e ver, dia-após-dia, moldarmo-nos cada vez mais belos mercê da nossa capacidade de amar a tudo e a todos, muito especialmente, a nós mesmos, pelo que e como somos.
Crer firmemente que para cada um desses nossos olhares encontrem outros capazes de vislumbrarem um pouco além da emergente superficialidade.
Será que já passamos pela fase em que a fauna e a flora forneciam expressões para adjetivar comportamentos, padrões e tipos humanos?
Ouvíamos no linguajar corrente coisas como:
- Ela é uma gata, ou está na idade da loba, ou é uma tigreza...
Veados, bois, galinhas também serviam às expressões, muitas vezes, cá para nós de um total mau gosto.
Particularmente sempre preferi as flores. Camélias, gardênias, rosas... seus perfumes, suas cores, fornecendo ao meu escasso vocabulário, paradigmas para descrição do belo.
A propagação das dietas "lights" ou "diets" quem sabe não norteiam hoje, designações nada poéticas ou românticas na definição desse sublime e desejado ser: a mulher!
Pouco a pouco os vemos substituídos. Deparamo-nos com uma nova ordem.
Seria a fase dos padrões de "beleza" (beleza?), digamos, horti-fruti-granjeiros?
Temos de tudo. Quase uma quitanda, um pomar ou uma horta.
Mulheres-melão, melancias, samambaias...
Um concorrente e desmedido desfilar de próteses aqui, ali, acolá que reduzem, ampliam, preenchem, esticam.
Prodigiosos bisturis em mãos de artistas escultores, regiamente remunerados, moldam com silicones e lipoaspirações novas "deusas" (deusas?),
- Por favor! Pare um minuto agora!
E olha lá, nada contra a estética reparadora.
Diante de um espelho, dispa-se. Com honestidade o que vê?
Perdoe a redundância proposital, mas você vê você, sem superficialidades!
Vemos nós e somos belos aos nossos olhos e, em especial, daqueles que nos amam verdadeiramente. Esse é o real!
Eis que a mais pura beleza não está contida nesse invólucro transitório e finito.
Sem figura de retórica, olhar com os olhos da alma e ver, dia-após-dia, moldarmo-nos cada vez mais belos mercê da nossa capacidade de amar a tudo e a todos, muito especialmente, a nós mesmos, pelo que e como somos.
Crer firmemente que para cada um desses nossos olhares encontrem outros capazes de vislumbrarem um pouco além da emergente superficialidade.