RAPIDEZ X RETROCESSO
(Dividi a crônica em dois capítulos para não cansar vocês e também porque faço questão de ler suas opiniões).
RAPIDEZ X RETROCESSO
Capítulo 1
"A política externa de uma Nação deve ser julgada sob o seguinte ponto de vista: ela nos conduz a um mundo de lei e ordem ou está nos levando para a anarquia e a morte?" Albert Einstein (1879-1955)
Estamos vivenciando um momento inédito do sistema econômico-financeiro que, nos últimos dias, impactou os Estados considerados estáveis e aparentemente bem administrados do mundo dito civilizado.
Antes disso, parecia que a União Européia já havia superado seus ajustes mais difíceis e caminhava a passos largos para a consolidação definitiva. As economias mais fechadas da Rússia e dos países orientais também apontavam para a rota desenvolvimentista e de consolidação política. O grupo dos emergentes descobria paulatinamente o roteiro que levaria ao sucesso, sorria e sonhava com dias melhores. Os povos dos países onde ainda impera a miséria enxergavam uma luz no fundo do túnel, graças às doações e investimentos de emergentes, como é o caso das ações solidárias do Governo Brasileiro na América e na África. Bonzinho!
Apenas os Estados Unidos, a maior potência mundial, dava sinais de insatisfação interna por causa da seqüência de tropeços do governante Bush na política externa, o que causou sua total desmoralização e reações anti- americanas em várias partes do mundo.
Bush cometeu tantos erros e calculou tão mal a capacidade de reação dos estrategistas árabes, que o Governo Britânico, seu maior aliado nas investidas iniciais contra o Oriente Médio em busca do chamado “Ouro Negro”, a medida que lhe puxava o tapete, se aproximou da União Européia.
O posicionamento recente do primeiro-ministro inglês, Gordon Brown, ao propor a intervenção direta dos governos europeus no sistema financeiro globalizado e em colapso provocado pela falência do mercado imobiliário norte-americano, é a prova mais contundente de que os Estados Unidos, nesse momento, estão levando uma surra inimaginável pelos ianques.
A esperança agora é que, se eleito, Obama trabalhe para criar uma boa reputação externa e formas alternativas de energia ecológica, colocando novamente o país nos eixos. Tarefa difícil, mas não impossível.
Surpresos e assustados diante da falta de credibilidade gerada no Sistema Financeiro Internacional, os Governos Europeus não tiveram outra alternativa senão acatar a proposta do governante britânico e iniciar imediatamente o processo de estatização de seus Bancos.
E não pára por aí! Deverão ser alteradas as regras criadas no começo da II Guerra Mundial, há 64 anos, e ainda em vigor para as relações de negócios internacionais, isto é, o mundo passará por uma reforma econômica completa em pouco tempo. Esperamos que o dinheiro desça do pedestal e volte a ocupar o espaço que lhe compete, que é o de intermediar a troca de bens.
(Dividi a crônica em dois capítulos para não cansar vocês e também porque faço questão de ler suas opiniões).
RAPIDEZ X RETROCESSO
Capítulo 1
"A política externa de uma Nação deve ser julgada sob o seguinte ponto de vista: ela nos conduz a um mundo de lei e ordem ou está nos levando para a anarquia e a morte?" Albert Einstein (1879-1955)
Estamos vivenciando um momento inédito do sistema econômico-financeiro que, nos últimos dias, impactou os Estados considerados estáveis e aparentemente bem administrados do mundo dito civilizado.
Antes disso, parecia que a União Européia já havia superado seus ajustes mais difíceis e caminhava a passos largos para a consolidação definitiva. As economias mais fechadas da Rússia e dos países orientais também apontavam para a rota desenvolvimentista e de consolidação política. O grupo dos emergentes descobria paulatinamente o roteiro que levaria ao sucesso, sorria e sonhava com dias melhores. Os povos dos países onde ainda impera a miséria enxergavam uma luz no fundo do túnel, graças às doações e investimentos de emergentes, como é o caso das ações solidárias do Governo Brasileiro na América e na África. Bonzinho!
Apenas os Estados Unidos, a maior potência mundial, dava sinais de insatisfação interna por causa da seqüência de tropeços do governante Bush na política externa, o que causou sua total desmoralização e reações anti- americanas em várias partes do mundo.
Bush cometeu tantos erros e calculou tão mal a capacidade de reação dos estrategistas árabes, que o Governo Britânico, seu maior aliado nas investidas iniciais contra o Oriente Médio em busca do chamado “Ouro Negro”, a medida que lhe puxava o tapete, se aproximou da União Européia.
O posicionamento recente do primeiro-ministro inglês, Gordon Brown, ao propor a intervenção direta dos governos europeus no sistema financeiro globalizado e em colapso provocado pela falência do mercado imobiliário norte-americano, é a prova mais contundente de que os Estados Unidos, nesse momento, estão levando uma surra inimaginável pelos ianques.
A esperança agora é que, se eleito, Obama trabalhe para criar uma boa reputação externa e formas alternativas de energia ecológica, colocando novamente o país nos eixos. Tarefa difícil, mas não impossível.
Surpresos e assustados diante da falta de credibilidade gerada no Sistema Financeiro Internacional, os Governos Europeus não tiveram outra alternativa senão acatar a proposta do governante britânico e iniciar imediatamente o processo de estatização de seus Bancos.
E não pára por aí! Deverão ser alteradas as regras criadas no começo da II Guerra Mundial, há 64 anos, e ainda em vigor para as relações de negócios internacionais, isto é, o mundo passará por uma reforma econômica completa em pouco tempo. Esperamos que o dinheiro desça do pedestal e volte a ocupar o espaço que lhe compete, que é o de intermediar a troca de bens.