crédito da foto:www.enfemenino.com/ album/see_106811/Portinho- (Cidade de Setubal - Portugal)
O Brasil e Portugal, países irmãos, têm muitas histórias interessantes, quase sempre desconhecidas da imensa maioria de nós leitores.
Ao receber um e-mail de meu amigo português Antonio Serrano, lá de Setubal, Portugal, fiquei curiosa quando ele me dizia que sentia-se como em 2ª feira de sapateiro.
Para elucidar o significado desta sensação, ele enviou-me então a seguinte explicação, que divido aqui como uma bela curiosidade e informação.
"SEGUNDA-FEIRA DE SAPATEIRO"
Antonio Serrano
Esta língua pátria (porque não língua mátria?
machismos?!) lança-nos na "eterna dúvida" (outra
estória ou história bem divertida...)
"No tempo em que os animais falavam..." ou "quando
Deus andava pelo mundo..." - assim começavam os
contos/estórias/histórias que a minha avó materna me
contava e com que me encantava, há muitos e muitos
anos, os homens organizavam-se em corporações com seu
estandarte, santo padroeiro e dia de festa,
normalmente regada com copos de tinto, ou branco, ou
verde, ou maduro (vinho, claro, ou escuro também se
fosse tinto... esta língua pátria/mátria traiçoeira).
Assim os carpinteiros tinham o seu S. José, os
Pescadores o seu S. Pedro...
Só os Sapateiros não gozavam de um dia para festejar o seu Santo, o que lhes causava grande privação e/ou provação.
Uma vergonha para a classe.
Padroeiro tinham, S. Crispim, mas em que dia festejá-lo?
As opiniões dividiam-se e apenas uma pista: a última referência certa conhecida, uma incerta segunda-feira. E se o ano tem 52 desses dias de começo de semana de trabalho! Uma fartura!!!
Não ter nenhum para festejar ou ter tantos?
A escolha foi fácil: se não há dia certo celebram-se as 52
segundas feiras do ano.
Uma festa pegada, a que só se sucederia o carnaval do Rio de Janeiro.
Não, esta do carnaval não faz parte da história/estória.
E daí para diante, os sapateiros prolongaram o fim de semana e, hoje, sempre que um de nós, e somos muitos, vai com
preguiça para o trabalho, o que acontece quase sempre,
com o corpo a puxar para a festa e/ou para o descanso,
exclama:- Oh! Sinto-me em "2ª. feira de sapateiro".
Isto desde o tempo em que os animais falavam, ou mesmo
desde quando Deus andava pelo mundo...
O Brasil e Portugal, países irmãos, têm muitas histórias interessantes, quase sempre desconhecidas da imensa maioria de nós leitores.
Ao receber um e-mail de meu amigo português Antonio Serrano, lá de Setubal, Portugal, fiquei curiosa quando ele me dizia que sentia-se como em 2ª feira de sapateiro.
Para elucidar o significado desta sensação, ele enviou-me então a seguinte explicação, que divido aqui como uma bela curiosidade e informação.
"SEGUNDA-FEIRA DE SAPATEIRO"
Antonio Serrano
Esta língua pátria (porque não língua mátria?
machismos?!) lança-nos na "eterna dúvida" (outra
estória ou história bem divertida...)
"No tempo em que os animais falavam..." ou "quando
Deus andava pelo mundo..." - assim começavam os
contos/estórias/histórias que a minha avó materna me
contava e com que me encantava, há muitos e muitos
anos, os homens organizavam-se em corporações com seu
estandarte, santo padroeiro e dia de festa,
normalmente regada com copos de tinto, ou branco, ou
verde, ou maduro (vinho, claro, ou escuro também se
fosse tinto... esta língua pátria/mátria traiçoeira).
Assim os carpinteiros tinham o seu S. José, os
Pescadores o seu S. Pedro...
Só os Sapateiros não gozavam de um dia para festejar o seu Santo, o que lhes causava grande privação e/ou provação.
Uma vergonha para a classe.
Padroeiro tinham, S. Crispim, mas em que dia festejá-lo?
As opiniões dividiam-se e apenas uma pista: a última referência certa conhecida, uma incerta segunda-feira. E se o ano tem 52 desses dias de começo de semana de trabalho! Uma fartura!!!
Não ter nenhum para festejar ou ter tantos?
A escolha foi fácil: se não há dia certo celebram-se as 52
segundas feiras do ano.
Uma festa pegada, a que só se sucederia o carnaval do Rio de Janeiro.
Não, esta do carnaval não faz parte da história/estória.
E daí para diante, os sapateiros prolongaram o fim de semana e, hoje, sempre que um de nós, e somos muitos, vai com
preguiça para o trabalho, o que acontece quase sempre,
com o corpo a puxar para a festa e/ou para o descanso,
exclama:- Oh! Sinto-me em "2ª. feira de sapateiro".
Isto desde o tempo em que os animais falavam, ou mesmo
desde quando Deus andava pelo mundo...