Crônicas de educação sexual: O Defloramento, a perda da virgindade.
DEFLORAMENTO, a perda da virgindade.
É difícil imaginar que hoje muitas noivas fiquem com tanto terror do marido, a ponto de passar a noite de núpcias empoleiradas em cima de um armário ou trancadas dentro dele, ou até mesmo escondidas no banheiro. Mas, quer se trate de noite de núpcias ou de um primeiro fim de semana com o namorado, o futuro de uma mulher depende muitas vezes da maneira pela qual ela descobriu as realidades sexuais.
Há jovens tímidas e reservadas para com as quais um marido se sentirá obrigado a agir com tato e doçura. Mas, uma namoradeira inveterada e que passa a imagem de ser livre, arrisca-se de também ficar aterrorizada à idéia de dar um passo grandioso que ela sempre temeu. E não é pelo fato de uma jovem ter resolvido entregar-se que ela será de imediato, uma companheira experimentada e disposta a tudo.
Ao homem, marido ou amante, cabe mostrar-se delicado e, sobretudo, paciente. São raras as mulheres que desejam que seu defloramento assuma o aspecto de estupro.
Mas vale, portanto, não forçar uma porta que se obstina em permanecer fechada. É preciso saber bater com doçura até que ela entreabra e receba.
O defloramento muito se ganhará, com efeito, se for precedido pelos beijos e carícias. Desde que não se esqueça que certas preliminares podem chocar uma companheira que não esteja preparada.
A nudez agressiva do homem também pode não ser apreciada e ele não deve exigir certas carícias que poderiam parecer terrivelmente chocantes para uma jovem inexperiente.
É necessário fazer crescer e nascer o desejo e não impor o seu.
Diversas jovens têm verdadeiro pavor por malformações físicas, verdadeiras ou imaginárias. Seria inábil querer obrigá-las a revelar o que não desejam mostrar.
Afinal, o homem não deverá esquecer que a desvirginação, conforme se diz, isto é, mais precisamente o rompimento do hímen, é acompanhada em geral, de pequena dor e hemorragia. Se após várias tentativas, a ruptura se mostra difícil, é melhor não haver insistência, há hímens excepcionais, resistentes e que precisam inclusive de pequena intervenção cirúrgica, embora seja raro o aparecimento deste tipo de caso clínico.
Mesmo quando o hímen se rompe com facilidade, é raro que o primeiro contato sexual dê tanto prazer à mulher quanto ao homem, que pela sua ansiedade pode até mesmo afoitar-se ao ato e ir com muita sede ao pote. E eis por que este errará se quiser impor de imediato uma nova relação, que nada que disser afirmará que terá melhor fim.
E, além disso, vale afirmar, nunca é demais dizer que a virilidade de um homem não se mede pelo número de atos sexuais de que ele é capaz e sim pelo que ofereceu em qualidade de prazer a si e à sua parceira, levando-a ao ápice do prazer, o seu orgasmo.
A frigidez da mulher quase sempre tem sua origem ao defloramento brutal ou mal feito.
Outro perigo é o vaginismo, que é a contração espasmódica da vagina, impedindo a penetração do pênis. Trata-se de uma reação involuntária, provocada pelo temor de novas dores ou pela recusa inconsciente a um homem que não soube se fazer amar.
Certas mulheres ficam preocupadas quando sabem que seu marido é inexperiente. E outras jovens, decididas a não permanecerem virgens, preferem entregar-se a homens casados ou a um sedutor incorrigível, nem sempre esta experiência faz os amantes maravilhosos e muitos deles são perfeitos egoístas.
Quanto ao marido que engana sua esposa é sinal que ele não soube fazer dela sua parceira ideal.