Abandonando as mágoas e desenganos - Giselle Sato

É tão difícil descobrir nosso verdadeiro papel neste mundo. Quais os benefícios em ficar remoendo mágoas, viver de lembranças, sentir-se culpado ou injustiçado?

De que adianta culpar o outro de estar sendo um fardo em nossas vidas? Ninguém é culpado por nossos enganos.
Durante toda a vida ouvi que a criação influencia a personalidade. O mundo é desta ou daquela maneira, devemos agir de um jeito ou de outro.
Na verdade, minhas atitudes é que conduziram e determinaram o que construí e vim a ser.

Minha vontade é o reflexo da essência nata, do talento oculto, do sentimento e do que acredito. Sou minha vontade. Deixo minha marca, aprendo e ensino. Reparto, compartilho e sigo adiante.

A benevolência sempre foi um grande mistério, difícil compreender a grandeza de perdoar. Somos tão altivos, aprumamos a cabeça e nos sentimos donos da verdade

Não acredito muito em pedidos de desculpas, prefiro estar atenta e não invadir os espaços. Percebi que na maioria das vezes, foi tentando ajudar que meti a colher torta onde não deveria. Um conselho é bom para meu problema e pode ser péssimo para o do melhor amigo.

Imaginamos que somos sábios quando entendemos uma ínfima gota do universo. Proclamamos o entendimento, jogamos ao vento palavras e palavras. Para onde vão tantas idéias e planos? – A realidade qual uma imensa caçapa, engole os iludidos, regurgita os conceitos decorados e impõe o dia-a-dia. Cada manhã é o recomeço de um dia produtivo ou nulo.

A grande luta pelo equilíbrio só termina quando nos despedimos do mundo. Ainda que seja um desafio constante, a vida pode ser maravilhosa, criativa e surpreendente.
Giselle Sato
Enviado por Giselle Sato em 13/10/2008
Reeditado em 01/12/2008
Código do texto: T1226473
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