DIA DO MÉDICO / AFLIÇÃO (Poema)

O médico dos médicos é JESUS. Passou pela guarda romana, do pretório para Herodes e Pilatos, que lavou a mão no sangue do INOCENTE.

O mundo é cruel. Vivemos para um lado , para outro e nunca temos a solução para falta de remédios nos ambulatórios, enfermarias sem leitos, cobertores, ventilação adequada para aliviar o calor.

Falar em alívio, nosso coração está fervendo, ardendo de desejos para ver se os nossos novos dirigentes do País consigam minorar o sofrimento dos nossos irmãos. Que sejam eleitos pelo menos almas e não robôs sequiosos, ávidos de desejos de interesse próprio, esquecendo que um dia um ELEITO, tirando a primeira letra E, vão ser LEITO sem saber se hospital ou tragados por ondas gigantes e jogados na praia esperando a mão amiga para enterrá-los, se é que não ficarão "na profundes do mar", diz Luis Guimarães Jr.

Filhos, médicos! Quando chegamos com nossos doentes e entregamos as pessoas de branco, é um alívio. Que a brancura de suas vestes seja como a de nossa Mãe Santíssima, (A ROSA DE NAZARÉ).

AFLIÇÃO

Correndo, chorando, procura o hospital

com filho no braço, a mãe tão aflita.

Doutor, vem correndo! Suplica e grita.

Meu Deus, me socorre, retire este mal.

Criança que chora respirando morte,

com dor, desespero, sofrendo a mulher,

aos prantos, implorando. Meu Deus, quem puder!

Socorre, ajuda. Preciso ser forte.

Mas, logo chegando presença de irmão

e fala tão calmo:"ELE NÃO VAI MORRER".

Palavras tão firmes e que bom coração.

Anginho do bem, você tem sentimento!...

Curando com o Cristo, abraçando dever.

Não chora, mamãe! Acabou SOFRIMENTO!

Junia Rios
Enviado por Junia Rios em 13/10/2008
Reeditado em 26/03/2013
Código do texto: T1226469
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