fumar ou não: eis a questão!
Ta certo que o ser humano tem o livre arbítrio pra poder fazer o que quiser, o que bem entender. Ainda bem que em nosso País há essa liberdade. Entretanto, alguns vícios são danosos à saúde. O fumo, por exemplo. Eu mesmo fumei por uns 15 anos. Há 20, parei. No começo, e ainda de vez em quando, sonho que estou fumando, e o engraçado é que no próprio sonho eu acabo sendo invadido por um sentimento de impotência, ou seja, no próprio sonho eu pensava: puxa, caí na tentação de novo... voltei a fumar!!. Mas quando acordava, o alívio: tudo não tinha passado de um sonho, ou melhor, um pesadelo.
Ainda hoje quando vejo um filme, novela, entre outros programas, e vejo alguém dando aquela baforada gostosa, não vou mentir que dá uma vontade!! Mas depois penso: puxa, o nosso corpo é tão perfeito por que vou contaminá-lo com tantas substâncias nocivas?!? (nada contra quem fuma, por favor!!) mas quando eu li uma reportagem em que o que o governo gasta em milhões de reais com os doentes que são dependentes desse vício, quando o organismo fica debilitado e o fumo causa grandes estragos causando câncer em vários órgãos do corpo, daí sim damos valor à vida saudável que levávamos. Mas aí já é tarde demais, o estrago já está feito... e bem feito!! Por isso acho muito oportuno o projeto do governo estadual em banir de vez o fumo em vários locais, pois a pessoa que fuma não percebe o cheiro horrível que fica impregnado em qualquer coisa por onde a pessoa passa. Só quando pára de fumar é que percebe o rastro que deixou pra trás. Ainda bem que há algum tempo há organizações formadas para banir o fumo de vez. Mais recentemente li numa reportagem que há muitas décadas atrás as grandes indústrias do cigarro pagavam vários artistas de Hollywood para fumar e assim, sutilmente, se mostrava que fumar era elegante. Era!
Infelizmente há um paradoxo no sistema: ao mesmo tempo em que se gastam milhões com tratamento em clínicas para os doentes do tabagismo, há os tributos que recheiam os cofres dos governos no mundo todo.
caçapava, 12/10/08