A QUEM, DE DIREITO...
Bom dia, a quem, de direito que se levantou de seu leito
cedo ou tarde, não importa, que toma seu café na porta
enquanto olha para a estrada que ainda está toda orvalhada
de lágrimas da noite chorona que o matemático equaciona
na soma de resultados sem nenhum resto deixado
de comida que sobraria, a ser dada a alguém vindo
de barriga vazia, que, às veses, chega, assim, de soslaio,
ante trovões e raios de uma chuva temporona,
pede abrigo ao dono do recinto protegido,
e se tornam bon amigos, patrão, coração bom
e o pedinte faminto, que, se convida, de imediato
a ser, da fazenda, um empregado, pois serviço tem,
é só querer trabalhar, pena, que, nem todos gostam,
em vêz de trabalhar, só dão trabalho, como exemplo,
o dono da fazenda, só dá trabalho.