A QUEM, DE DIREITO...

Bom dia, a quem, de direito que se levantou de seu leito

cedo ou tarde, não importa, que toma seu café na porta

enquanto olha para a estrada que ainda está toda orvalhada

de lágrimas da noite chorona que o matemático equaciona

na soma de resultados sem nenhum resto deixado

de comida que sobraria, a ser dada a alguém vindo

de barriga vazia, que, às veses, chega, assim, de soslaio,

ante trovões e raios de uma chuva temporona,

pede abrigo ao dono do recinto protegido,

e se tornam bon amigos, patrão, coração bom

e o pedinte faminto, que, se convida, de imediato

a ser, da fazenda, um empregado, pois serviço tem,

é só querer trabalhar, pena, que, nem todos gostam,

em vêz de trabalhar, só dão trabalho, como exemplo,

o dono da fazenda, só dá trabalho.

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 12/10/2008
Código do texto: T1224159
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