SONHOS ENTRE O CAOS.
Meu olhar equilibra-se entre o brilho da alegria e a sua ausência. Janela aberta exibe a quem se interessar a desordem interior.
Às vezes há festa, onde comemoro o que vivi e o que tenho. Há, por esses mesmos motivos, gratidão.
Porém, é tempo de mudança e confusão de sentimentos. Há gavetas a esvaziar. Papéis e lembranças a rasgar. Decisões a assumir
Em algumas lembranças eu nem consigo tocar. Um dia as queimo e pronto. Outras eu não preciso queimar ficaram bem nas molduras que escolhi.
No mapa da minha cidade já ando por ruas que evitei, todavia, se o passado vier por uma calçada passarei para a outra, não deu tempo de visualizá-lo sem dor.
Há sonhos bons em meio ao caos e alguns deles eu quero cultivar. Apesar de tanta decepção encontro a esperança de ter seu doce olhar refletindo intensamente o meu desejo de me entregar.
Evelyne Furtado, 10 de outubro de 2008.
Meu olhar equilibra-se entre o brilho da alegria e a sua ausência. Janela aberta exibe a quem se interessar a desordem interior.
Às vezes há festa, onde comemoro o que vivi e o que tenho. Há, por esses mesmos motivos, gratidão.
Porém, é tempo de mudança e confusão de sentimentos. Há gavetas a esvaziar. Papéis e lembranças a rasgar. Decisões a assumir
Em algumas lembranças eu nem consigo tocar. Um dia as queimo e pronto. Outras eu não preciso queimar ficaram bem nas molduras que escolhi.
No mapa da minha cidade já ando por ruas que evitei, todavia, se o passado vier por uma calçada passarei para a outra, não deu tempo de visualizá-lo sem dor.
Há sonhos bons em meio ao caos e alguns deles eu quero cultivar. Apesar de tanta decepção encontro a esperança de ter seu doce olhar refletindo intensamente o meu desejo de me entregar.
Evelyne Furtado, 10 de outubro de 2008.