É só deletar!
Não precisava tantos comentários expressando a vontade de varrer do grupo “jornalismo” os artigos que não xingam a imprensa marrom, e nem mesmo aos jornalistas defensores que coisas indefensáveis, ou ainda os que se acham os pais da imprensa da imprensa e da verdade. Isto por que receberem em uma lista automática de grupos, as crônicas que escrevo. Basta a cada um apertar no computar a tecla “delete” que, para quem tenha dúvida, eu informo ser o mesmo que excluir. Não dá choque, nem aos que recebem dezenas de comentários inúteis que enchem, a partir daí, a caixa de mensagem com outros comentários, a exemplo, “é mesmo”, “concordo”, “não deviam deixar”, e que acabam enchendo os sacos ou as caixas postais uma vez que cada e-mail é distribuído igualmente aos membros da lista.
Crônicas são cultura, principalmente se recheadas de conteúdo que possa nos levar a alguma reflexão. Não vejo nenhum mal em que me cheguem crônicas, que embora sejam enviadas pelo meu e-mail particular se configuram igualmente fora da lista, também entendidos como “spans” e me encham a caixa postal. E confesso que muitas são repetitivas, ai eu excluo sem ficar nervoso, até porque os neurônios são meus e eles é que estarão sendo atacados pelo meu nervosismo. Um dia, quem sabe, uma delas poderá me ser útil. O jornalista Spinelli que o diga; professor de jornalismo investigativo sabe bem o valor de se investigar tudo que a Internet nos mostra. Até as corrupções denunciadas via crônica.
O melhor de tudo, pelo menos para mim, é saber que uma grande parte dos participantes da lista são de colegas satisfeitos em receber o que escrevo, e não são poucos os que enviam e-mails solicitando que anexe o e-mail particular, e continue enviando crônicas e artigos. Sei que muito do que escrevo não satisfaz a todos, e isto é normal já que muitas das notícias dos “famosos” que no grupo reclamam, também não satisfazem aos seus leitores! Entendo que as notícias que postam nestes grupos também soam como “crônicas” de opinião, apenas com uma diferença, não são formatadas e nem usam literatura como condução do pensamento. Talvez por que muitos, satisfeitos com o que já aprenderam na dificuldade, não queiram saber mais. Assim no cenário da crucificação a turba grita, ou melhor, manda mensagens impacientes para lista, como a dizerem “crucifiquem-no, crucifiquem-no, crucifiquem-no”, os gritos não receberão ecos, porque as montanhas estão ocupadas na leitura, assim os pedregulhos terminam por virar pó de pedra, e não sabem a razão!
Quem quiser receber cônicas, quase que diárias, enviem e-mails, pois mesmo que o Grupo “Jornalista” me bloqueie, não estarei bloqueado de escrever. Abraços a todos, e que não me excluam do grupo, há sempre o que aprender!
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Seu Pedro é Pedro Diedrichs, 61, é jornalista de antes de 1967, editor do jornal Vanguarda em Guanambi – Bahia. Recentemente prestou “exame”, no curso sobre Jornalismo Investigativo, do Knight Center for Journalism in the Américas, da University of Texas at Austin – EUA, mas o fez recebendo e-mails, tendo como monitor o jovem Evandro Spinelli, de quem não deixa de dar parabéns por tão grande capacidade, mesmo que ele não goste de suas crônicas.