O segredo do café de jacu
Vou abrir parênteses na minha tentativa de associar letras de música com fatos da vida e que já atingiu o número fantástico de 4 textos!!!
É que não resisti a escrever sobre um diálogo do filme : The bucket list, que recebeu no Brasil o óbvio nome de “Antes de Partir”. Tenho certeza que já foi visto por muitos: é aquele onde o Morgan Freeman, com sua elegância habitual dá mais um show de interpretação e o Jack Nicholson, também um grande ator, mais uma vez atinge o ápice encenando ele mesmo. Temos no ambiente doméstico também o nosso Nicholson: o Zeca Diabo que de vez em sempre faz o personagem Lima Duarte.
Lá pelas tantas, após terem percorrido mais de mundo e meio, o Zeca, digo, o Jack quer saber porquê o seu novo amigo de infortúnio e de alegria não aceita tomar nem ao menos um gole do café Kopi Luwak, uma iguaria só acessível para quem se dispõe a comprá-lo por mais de 400 dólares o quilo ou 40 a xícara.
Ao ouvir a pergunta o mecânico Carter(Morgan Freeman), uma enciclopédia ambulante que só faltou dizer no filme que o inventor do avião foi Santos Dumont e não os Irmãos Wright, começa a rir sem controle e com vontade, como se a morte próxima fosse apenas do personagem num filme descartável.
Quando finalmente consegue parar de rir, diz ao Mr. Cole (Jack Nicholson) que os grãos de café que são usados para preparar o Kopi Luwak em Sumatra são engolidos por um felino local e, depois, recolhidos em meio às suas fezes... Isso mesmo, a passagem pelo sistema digestivo do animal é que faz com que os grãos de café não digeridos adquiram sabor e textura especiais que fazem dele o mais saboroso café do planeta e o tornam assim tão raro e caro. Mr. Cole não esperava por essa e não sabe se começa a dar cabeçadas na parede naquela mesma hora ou deixa prá quando ninguém estiver olhando.
Bem, após inúmeras pesquisas por todo o mundo e leitura de mais de 1500 volumes desde a Biblioteca de Constantinopla à do Vaticano, pois um tema tão importante como esse não me deixou mais dormir tranqüilo (ainda tem trema??) eu descobri lendo uma revista chamada “PIB” que temos no Brasil também o nosso café tipo Kopi Luwaki
Ele passa pelo mesmo “processo de produção” : os jacus atacam as plantações de café , ingerem os grãos e depois fazem uma tremenda caca que gera lucros "incaculáveis" aos proprietários de fazendas de café na região de Pedra Azul, no Espírito Santo. Destina-se a exportação e o quilo do café já se aproxima dos mesmos 400 dólares de seu similar Asiático.
O cheiro desse café? Por favor não me perguntem pois como já devem ter notado estou muito mais para Morgan Freeman do que para Jack Nicholson.
Vou abrir parênteses na minha tentativa de associar letras de música com fatos da vida e que já atingiu o número fantástico de 4 textos!!!
É que não resisti a escrever sobre um diálogo do filme : The bucket list, que recebeu no Brasil o óbvio nome de “Antes de Partir”. Tenho certeza que já foi visto por muitos: é aquele onde o Morgan Freeman, com sua elegância habitual dá mais um show de interpretação e o Jack Nicholson, também um grande ator, mais uma vez atinge o ápice encenando ele mesmo. Temos no ambiente doméstico também o nosso Nicholson: o Zeca Diabo que de vez em sempre faz o personagem Lima Duarte.
Lá pelas tantas, após terem percorrido mais de mundo e meio, o Zeca, digo, o Jack quer saber porquê o seu novo amigo de infortúnio e de alegria não aceita tomar nem ao menos um gole do café Kopi Luwak, uma iguaria só acessível para quem se dispõe a comprá-lo por mais de 400 dólares o quilo ou 40 a xícara.
Ao ouvir a pergunta o mecânico Carter(Morgan Freeman), uma enciclopédia ambulante que só faltou dizer no filme que o inventor do avião foi Santos Dumont e não os Irmãos Wright, começa a rir sem controle e com vontade, como se a morte próxima fosse apenas do personagem num filme descartável.
Quando finalmente consegue parar de rir, diz ao Mr. Cole (Jack Nicholson) que os grãos de café que são usados para preparar o Kopi Luwak em Sumatra são engolidos por um felino local e, depois, recolhidos em meio às suas fezes... Isso mesmo, a passagem pelo sistema digestivo do animal é que faz com que os grãos de café não digeridos adquiram sabor e textura especiais que fazem dele o mais saboroso café do planeta e o tornam assim tão raro e caro. Mr. Cole não esperava por essa e não sabe se começa a dar cabeçadas na parede naquela mesma hora ou deixa prá quando ninguém estiver olhando.
Bem, após inúmeras pesquisas por todo o mundo e leitura de mais de 1500 volumes desde a Biblioteca de Constantinopla à do Vaticano, pois um tema tão importante como esse não me deixou mais dormir tranqüilo (ainda tem trema??) eu descobri lendo uma revista chamada “PIB” que temos no Brasil também o nosso café tipo Kopi Luwaki
Ele passa pelo mesmo “processo de produção” : os jacus atacam as plantações de café , ingerem os grãos e depois fazem uma tremenda caca que gera lucros "incaculáveis" aos proprietários de fazendas de café na região de Pedra Azul, no Espírito Santo. Destina-se a exportação e o quilo do café já se aproxima dos mesmos 400 dólares de seu similar Asiático.
O cheiro desse café? Por favor não me perguntem pois como já devem ter notado estou muito mais para Morgan Freeman do que para Jack Nicholson.