CHATO
CHATO
Noitinha, quinta, telefone toca a cobrar, é o filho. Mas um filho sonado, mal humorado, intolerante e impaciente, ou seja, ele de mal com a vida.
A mãe, já entra com o papel de compreensiva, como uma função materna que virou hábito, hábito já terapeutizado e adequadamente colocado, mas, hábito, o próprio nome diz e, vez ou outra, o velho hábito comparece quase sem se notar, e já está a mãe danada consigo mesma de ter caído ainda nesta esparrela de “ser compreensiva e passar a mão na cabeça do filho, tentando compreendê-lo ou ajudá-lo”, quando é ela que está precisando de algum apoio.
Nem abordar esta questão vale à pena, mas é uma chatice ouvir um filho ser ponderado e querendo dar lição, se ele próprio não sabe conduzir seus problemas da melhor forma possível a contentá-lo.
Já se instala o desperdício repetitivo de “ter incomodado um filho” e depois reconhecer a besteira feita.
Mas uma coisa positiva o filho fala e não ocorrera à mãe:
Há condições atuais de mudar para melhor, mesmo que não seja para a solução em andamento. Se tudo der errado, ou seja, se as coisas não acontecerem como se está esperando , é ficar animada assim mesmo, pois para solução melhor há possibilidade. Pode só não ocorrer já, Mas depois. Falou e disse o filho.
Então vamos lá que coisas adiantando a solução podem ser feitas. E ainda, virá a hora das coisas boas serem concretizadas e curtidas.
Como é chato ser mãe muitas vezes