ZÉLIA, UM SER METAFÍSICO

Ah, se me fosse possível reduzir

toda a existência do meu pensamento

e de forma subliminar deixasse de atuar em mim

estímulos suficientes para que eu

não tomasse consciência do concreto

que me exaspera,

dando lugar ao abstrato

onde a representação figurativa

não transcende as aparências

exteriores da realidade.

Quero fugir dessa realidade.

Quero fugir de mim mesma.

Porque já não sei mais quem sou;

se sou real,

se existo.

Transcendo.

E me torno dificil de compreender

e sem ser filosoficamente profunda,

cabe-me tão somente a

adjetivação de um ser METAFÍSICO.

Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 03/10/2008
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